domingo, 4 de setembro de 2005

Sinal de vida e lindas amizades

Essa semana volto à Beirute e reativo esse blog. Sei que prometi escrever uma coisa ou outra por aqui nesse período de férias, mas infelizmente não sobrou tempo nem paciência. Aos leitores, minhas mais sinceras desculpas, mas todo mundo merece um descanso.

Pra quebrar o clima, segue aí abaixo uma Reflexão dA NATA! curiosa e emocionante do meu ilustre padrinho Pe. Ávila, que tive a alegria de reencontrar no curtíssimo tempo que passei no Rio de Janeiro e que mostrou no alto dos seus 87 anos a mesma alegria, sabedoria, alto astral e energia de sempre.

Obrigado pela "homenagem" e pelo carinho com o "xarazinho", Pe. Ávila. Você sabe que o afeto aqui do quarteto é recíproco, assim como o apreço por essa linda amizade. Tão grande quanto nossa admiração por você!

Reflexões dA NATA!

"Meu amigo Oriola convidou-me uma noite para irmos à Ópera de Munique. Assim, pela primeira vez em minha vida, com 31 anos, entrei em um teatro, onde assisti à Carmem de Bizet, cantada em alemão, que me pareceu um tanto áspero para Carmen; isto porém não diminuiu o meu deslumbramento. Anos mais tarde, estava em Paris, preparando um texto na "Action Populaire" dos jesuítas, quando passou por lá um grande amigo, Nelson Parente Ribeiro, e convidou-me para irmos à Ópera de Paris, para assistir... Carmen de Bizet, mas porém todavia contudo cantada por Maria Kallas. A beleza já começava no nome: KALLAS = belo. Foi o êxtase!"

(Padre Fernando Bastos de Ávila, S.J., imortal da Academia Brasileira de Letras, usando do artifício do trocadilho para homenagear uma bonita amizade em seu novo livro, a autobiografia "A Alma de um Padre - Testemunho de uma vida")

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