sábado, 27 de maio de 2006

Cobrança de gente grande!

O Phoenix Suns perdeu na noite de ontem o segundo jogo das finais da divisao do oeste, deixando o Dallas Mavericks empatar a série melhor de 7 em 1 a 1.

E o protagonista das manchetes de hoje mais uma vez foi o ala-armador brasileiro Leandrinho, mas dessa vez sob severas críticas e apontado como um dos maiores culpados da derrota do Suns.

Mas eu sinceramente vejo essas críticas de uma forma mais do que positiva. Vejo como uma afirmaçao de que Leandrinho já é um jogador da elite do basquetebol americano.

As críticas vêm porque já se espera de Leandrinho que ele seja um fator diferencial para a sua equipe. Só quem joga como craque recebe esse tipo de críticas. Nas temporadas passadas, Leandrinho cansou de fazer atuaçoes irregulares como a de ontem e a crítica nunca falava nada, exatamente pq nao se esperava nada dele. Agora que ele já mostrou do que é capaz, será cobrado como gente grande!

Chegou a hora de Leandrinho encarar uma nova etapa da sua carreira. A etapa das cobranças e pressoes que todo jogador de elite recebe. E a resposta para isso é muito fácil. É só continuar mostrando em quadra o mesmo talento e habilidade que o levaram à esse patamar de destaque no principal campeonato de basquete do mundo!
15 anos depois...

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Ele está de volta!

Você pode amá-lo ou odiá-lo... Mas nunca estará indiferente à George Michael!

É assim esse cantor britânico, filho de pai chipriota e mae inglesa, que completa esse ano 25 anos de uma das carreiras mais bem sucedidas da história da música pop mundial.

E para comemorar esses 25 anos, George Michael resolveu sair em turnê, coisa que nao fazia há exatos 15 anos, desde 1991.

Nao é surpresa que os ingressos para os 15 shows que fará na Inglaterra se esgotaram em um piscar de olhos... e olha que só serao em novembro.

Eu garanti minhas entradas para a abertura da turnê, que acontecerá nada mais nada menos que em Madri.

Eu particularmente sou fan de George Michael, pra mim um dos maiores cantores, compositores e intérpretes de todos os tempos. Nao é a toa que, durante esses 25 anos de carreira, tenha vendido 85 milhoes de discos, emplacado 11 singles e 7 albuns no primeiro lugar das paradas inglesas e seis singles no topo da parada americana. Recentemente George Michael foi premiado como o artista mais tocado nas rádios britânicas nos últimos 20 anos.

Mas ainda assim, infelizmente, eu acredito que ele nao tenha nem 1/3 dos fans que deveria ter pela qualidade de sua música. O motivo?! Sua figura polêmica, que na sociedade puritana e homofóbica que vivemos, sofre enorme preconceito!

E nao só o cantor sofre com a intolerância. Os fãs também! Ser hetero e ao mesmo tempo fã de George Michael é praticamente transgressão na sociedade em que vivemos. "É coisa de viado!" é o que mais se escuta quando vc fala que gosta de George Michael.

Eu pergunto: o que a sexualidade de alguém tem a ver com seu gosto musical?!

Eu garanto que 90% dos críticos de George Michael (e de seus fãs) nao conhecem uma música além de "Freedom", exatamente pelo preconceito e homofobia... E nao sabem o que estão perdendo!

Por isso eu resolvi colocar abaixo uma playlist com algumas das minhas músicas favoritas, no caso de você querer ultrapassar essa enorme barreira que o mundo coloca entre você e esse talentosíssimo cantor. Se vc gosta de música pop, não encontrará nada melhor!

Aí vão:

Too Funky
Look At Your Hands
Fast Love
Outside
Amazing
Faith
Cars and Trains
Heal The Pain
Hard Day
Precious Box


Pronto... acho que essas sao um bom começo! Portanto eu sugiro que vc abra sua mente, afaste o sofá da sala e prepare-se para a festa... Porque o único pré-requisito que vc precisa para gostar de George Michael é gostar de dançar!

segunda-feira, 15 de maio de 2006

Don't worry...

Don't wish it away... Don't look at it like it's forever!
Between you and me, I could honestly say that things can only get better!

And while I'm away... Dust out the demons inside!
And it won't be long before you and me run to the place in our hearts... Where we hide!

And I guess that's why they call it the blues!
Time on my hands could be time spent with you, laughing like children...
Living like lovers...
Rolling like thunder... under the covers!
And I guess that's why they call it the blues...

Just stare into space...
Picture my face in your hands...
Live for each second, without hesitation, and never forget I'm your man!

Wait on me girl... cry at night if it helps...
But more than ever: I simply love you more than I love life itself!

I simply love you more than I love life itself!!!

sexta-feira, 12 de maio de 2006

The Economist: Um Brasil diminuido e um Lula coadjuvante no quintal de sua própria casa.

Matéria duríssima na The Economist dessa semana contra Lula e como sua falta de pulso e atitude transformou Hugo Chaves no homem que dá as cartas na América Latina.

A revista chama "frouxa" a reaçao de Lula à nacionalizaçao dos recursos naturais bolivianos e às presepadas e teatros populistas do presidente venezuelano.

Finalmente críticas duras começam a surgir contra Lula desde o exterior, pq até entao muita gente de fora pensava que o governo do PT ia a mil maravilhas.

E enquanto isso Morales continua seu show de declaraçoes infames e oportunistas contra o Brasil, discutindo inclusive a legalidade do acordo que fez do Acre estado brasileiro. Aqui uma opiniao bacana e a história da anexaçao do Acre.

Concordo que a princípio a reaçao de Lula e do governo brasileiro de encarar o problema com prudencia e sem muita agressividade foi o mais correto e responsável, principalmente com a retórica de buscar a uniao e nao divisao dos países sul americanos. Nao seria do feitio e perfil brasileiro mandar as tropas pra fronteira, fazer pressao militar ou começar a prender imigrantes bolivianos ilegais.

Mas por outro lado, após as últimas declaraçoes, Morales encarou essa "prudencia" como fraqueza e com as humilhaçoes internacionais ao Brasil pode estar comprando uma briga que a Bolívia nao pode ganhar!

Bolívia nao é a Venezuela e nao tem petróleo suficiente pra ter essa moral. E Lula nao é burro pra nao fazer nada diante de tamanha humilhaçao em ano de eleiçao, pricipalmente com a opiniao pública indo pelo ralo.

Basta agora esperar e ver até quando durará esse show, até pq chegará um momento que até o governo do PT vai cansar de comer sapos nas três refeiçoes do dia.

quinta-feira, 11 de maio de 2006

Entendendo e formando opiniao sobre a crise do gás boliviano

A página web do O Globo já tinha lançado há um tempinho uma sessao especial sobre petróleo, mas que só agora mostra seu verdadeiro valor informativo.

Principalmente nos blogs que mantém três especialistas na área de petróleo e recursos energéticos, se entende de forma clara e simples o que está acontecendo e quais serao as consequencias da nacionalizaçao do gás boliviano.

Uma das notícias que me chama mais a atençao vem do blog do professor da UFRJ, Adriano Pires, sobre o projeto de construçao do Gasoduto Transbolivariano.

O texto segue abaixo para que compartam comigo mais uma preocupaçao com presepadas e irresponsabilidades do nosso presidente da república.

O Gasoduto Transbolivariano

No encontro em Puerto Iguazu, para discutir a nacionalização da indústria do petróleo e gás natural na Bolívia, os presidentes do Brasil, Argentina, Venezuela e Bolívia insistiram, mais uma vez, na necessidade de construir o Gasoduto Transbolivariano. Com uma extensão de 10 mil quilômetros, o megagasoduto sairá da Venezuela e, atravessando a Amazônia, chegará em Manaus, onde se dividirá em dois trechos, um em direção à Região Nordeste e outro à Brasília, de onde seguirá para o Rio de Janeiro, e daí atingirá a Argentina, após cruzar o Uruguai,. Orçado em cerca de US$ 25 bilhões, o gasoduto escoará até 150 milhões de m³/dia de gás venezuelano quando estiver pronto, após nove anos de obras.

Como se não bastassem os riscos tecnológicos inerentes a um empreendimento de tal envergadura, a construção do gasoduto enfrenta outros quatro grandes riscos. O primeiro é ambiental. O projeto terá de obter licenças ambientais para todo o seu traçado, com especial dificuldade para a longa travessia pela Amazônia.
O segundo risco é de natureza econômica. No Brasil, obras de menor complexidade acabaram demorando mais que o previsto e com custos inflacionados. Além disso, o gasoduto adotará uma tarifa postal, com o custo de transporte rateado igualmente por todos os consumidores situados ao longo do seu trajeto. Na prática, isto significa que os consumidores brasileiros subsidiarão os argentinos localizados no final do gasoduto.

O terceiro risco é de ordem política. Os resultados da Petrobras na Argentina, Venezuela e, principalmente, Bolívia, demonstram claramente o risco de se investir em países governados por presidentes populistas que, em nome de um nacionalismo anacrônico, desrespeitam contratos, congelam preços e tarifas e nacionalizam indústrias.

Esses três fatores de risco conduzem ao quarto, que é o risco financeiro do projeto. Como seria financiada uma obra que custa U$ 25 bilhões? Qual banco toparia financiá-la, diante de tamanhos riscos tecnológicos, ambientais, econômicos e políticos?
O Presidente Lula parece ignorar a situação grave em que se encontra o mercado nacional de gás natural. Ao invés buscar soluções para aumentar a segurança da oferta interna de gás e diversificar as fontes de importação, prefere insistir em mais uma aventura. O que governo deve fazer é empenhar-se na aprovação de uma lei para o gás natural, que transmita segurança e atraia investidores que poderiam acelerar o crescimento da oferta interna de gás natural. Esta lei criaria condições para que empresas privadas, em parceria ou não com a Petrobras, diversificassem as fontes importação de gás natural através da construção no país de plantas de regaseificação de gás natural liquefeito (GNL).

Este sim é um projeto com racionalidade econômica e para o qual vale a pena o governo envidar esforços na sua concretização.

domingo, 7 de maio de 2006

BRAVO, LEANDRINHO... BRAVO!

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Depois de muuuuito tempo, o basquetebol brasileiro tem finalmente um motivo do que se orgulhar!

Essa noite Leandrinho Barbosa, o ALA-armador paulista que em 2003 chegou calado e sem fazer alarde ao Phoenix Suns, assustando e surpreendendo muita gente que nunca tinha sequer ouvido falar desse moleque do interior de Sao Paulo.

E o status nao mudou muito. Leandrinho sempre foi "o outro brasileiro na NBA" equanto todas as atençoes do nosso país estavam voltadas à "nossa estrela" Nenê Hilário.

Tomados por essa mania nacional pelo imediatismo, Leandrinho foi alvo de muitas críticas pq era "eterno banco" no Suns. E o jogador quieto e na dele seguia fazendo seu trabalho. O que ninguém percebia era que quem tbm estava fazendo um trabalho era o Phoenix Suns, moldando a jóia bruta que eles sabiam que tinham nas maos.

E o resultado do trabalho vimos na madrugada de hoje.

Numa atuaçao magistral, Leandrinho foi o grande nome da vitória do Suns contra o Los Angeles Lakers de Kobe Bryant no 7º e último jogo dos playoffs entre as duas equipes. O brasileiro foi o cestinha da partida, marcando 26 pontos e errando apenas 2 arremessos em todo o jogo.

Foi uma coroaçao dígna e justa para o que Leandrinho já vinha fazendo nesta temporada e principalmente nos últimos três jogos. Leandrinho foi um dos melhores jogadores da série e um dos responsáveis pela virada histórica do Suns, que perdia para o Lakers por 3 jogos a 1.

"Barbosa é o jogador mais rápido da NBA. O Lakers nao encontrou forma de pará-lo. Foi o grande nome da noite!" disse Marc Stein, da ESPN.

"O jogador de noite! O velocista brasileiro destruiu a defesa do Lakers pelo segundo jogo seguido com um ritmo alucinante. Suas infiltraçoes sao impossíveis de parar." disse o ex-jogador Steve Kerr, analista da Yahoo! Sports.

"Essa noite Leandro e Boris (Diaw, jovem ala frances que marcou 21 pontos) foram nossos melhores jogadores" disse o MVP da NBA Steve Nash após o jogo. "Eles sao jovens e nao deveriam ser tao cobrados, como foram no começo da série. Eles mostraram personalidade, perderam o medo e agora estao tomando gosto pelos playoffs, jogando como gente grande na hora que é realmente necessário" completou.

"Barbosa e Diaw guiaram o caminho da vitória. A virada do Suns está diretamente ligada à melhora dos dois jogadores." disse a Sporting News.

Agora vamos ver se na seleçao brasileira nao cometem o mesmo erro de antes, colocando-o como armador. Leandrinho é ala-armador e se torna essa arma quando nao precisa se preocupar em distribuir a bola e comandar a equipe. E a seleçao precisa dele onde ele melhor joga.

A nova geraçao de jogadores brasileiros é promissora e se tivermos paciencia nos trará de volta o orgulho por esse que é um dos nossos esportes nacionais. Leandrinho, Spliter, Varejao, Baby, Nenê... Só precisamos agora de um armador nato para ter um time competitivo. Além, é claro, de uma renovaçao tbm entre os técnicos e dirigentes, que só fazem atrasar novas conquistas.

Parabéns, Leandrinho! Parabéns basquetebol brasileiro!

quinta-feira, 4 de maio de 2006

NAO PERCA!

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Vi que estréia este fim de semana aí no Brasil o filmáááço de Tommy Lee Jones, "Três Enterros de Melquiades Estrada".

Um drama de humor negro envolvente que mostra a face mais triste e decadente da fronteira entre EUA e México, além de dar uma visao um tanto peculiar e dura de amor, amizade e lealdade nos dias de hoje. Tommy Lee cria um curioso e genial western clássico, mas passado no século XXI.

Direçao e atuaçao incríveis de Tommy Lee Jones, que lhe rendeu o premio de melhor ator em Cannes. O roteiro do excelente mexicano Guillermo Arriaga - o mesmo de Amores Brutos - tbm foi premiado e o filme foi uma das boas surpresas do festival no ano passado.

Tá aqui a dica... Vale a pena conferir!