No próximo sábado eu volto aos microfones para a transmissão de mais um evento de artes marciais.
Será no SporTV onde vamos transmitir, ao vivo, a batalha entre o havaiano BJ Penn e o canadense Georges St.Pierre pelo cinturão dos meio-médios do Ultimate Fighting Championship, direto de Las Vegas.
Este será o primeiro de 3 eventos que o Canal Campeão vai transmitir ao vivo em 2009, parte do novo contrato de transmissão assinado entre o UFC e a Globosat. Além dos 3 shows ao vivo, o novo contrato ainda tem como novidade mais 2 eventos em reprise no Sportv e as transmissões do UFC Unleashed, UFC All Access e do Ultimate Fight Night, ao vivo, pelo Premiere Combate.
No próximo sábado, a transmissão começa 15 minutos mais cedo, com direito à um programa especial e ao vivo para esquentar os motores para um dos eventos mais esperados dos últimos tempos.
Além da luta entre BJ Penn e GSP, a penúltima luta da noite será um duelo entre dois brasileiros que estão próximos da disputa pelo cinturão dos meio-pesados. O carateca paraense Lyoto Machida encara o faixa preta de jiu-jitsu Thiago Silva, de São Paulo.
UFC 94: Sábado, meia-noite e meia, no SporTV. Não perca!
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
Software israelense manobra opiniões na internet
19/01/2009 - 12h06
DIÓGENES MUNIZ, editor de Informática da Folha Online
Nem só de caças F-16 e mísseis teleguiados são feitos os ataques israelenses em Gaza. Uma arma em específico se destacou pela eficiência apresentada desde a escalada do conflito --e continuará sendo usada, mesmo após o cessar-fogo. Ela age nos bastidores da internet, modificando resultados de enquetes on-line, entupindo caixas de e-mails de autoridades e ajudando a protestar contra notícias desfavoráveis à comunidade israelense.
O nome da ferramenta é Megaphone, um software desenvolvido pela companhia Collactive e distribuído pela organização Giyus ("mobilização" em hebraico, mas também sigla para "Give Israel Your United Support" ou "Dê a Israel seu apoio integrado", em tradução livre). O programa serve para mobilizar internautas pelo mundo dispostos a manobrar ("balancear", segundo os usuários) opiniões na rede.
Desenvolvido em 2006, durante a Guerra do Líbano, seu uso atingiu 36.700 "soldados virtuais" com o conflito em Gaza. A meta: 100 mil participantes.
Lobby 2.0
O internauta disposto a fazer parte do arrastão cibernético precisa baixar um programa no site Giyus.org, que se apresenta como uma "coalizão de organizações pró-Israel trabalhando juntas para ajudar a comunidade judaica a fazer suas opiniões serem ouvidas de maneira efetiva".
Instalada a plataforma, aparecem no computador alertas em tempo real sobre notícias, enquetes, artigos, vídeos ou blogs que estejam com visões "a favor ou contra" a comunidade. Lembram os avisos de novas mensagens do comunicador instantâneo MSN. O internauta é convidado, a partir daí, a "agir por Israel" --enchendo os alvos de críticas, elogios ou votos.
Com poucos cliques (e sem dominar o idioma da página em questão), é possível influenciar uma pesquisa no site do Yahoo! ou mandar uma notícia sobre mísseis palestinos para a ONU, entre outros. O programa oferece no próprio navegador um formulário completo de "ação" já preenchido, com endereços dos destinatários e conteúdo padrão a ser enviado: o internauta sequer precisa abrir sua conta de e-mail ou clicar em "enviar".
Redes sociais e sites colaborativos, como Facebook e YouTube, também estão na mira do software. Esse tipo de estratégia, que recebeu o apoio do Ministério das Relações Exteriores de Israel, já forçou o site da BBC a tirar uma enquete do ar.
Desde o início da invasão a Gaza, dezenas de comunidades e sites foram "pichados", invadidos ou derrubados, tanto por piratas virtuais palestinos quanto israelenses. O que se destaca neste caso, no entanto, é o modo de atuação do programa, que institucionaliza a manipulação de informação de forma coordenada e colaborativa.
DIÓGENES MUNIZ, editor de Informática da Folha Online
Nem só de caças F-16 e mísseis teleguiados são feitos os ataques israelenses em Gaza. Uma arma em específico se destacou pela eficiência apresentada desde a escalada do conflito --e continuará sendo usada, mesmo após o cessar-fogo. Ela age nos bastidores da internet, modificando resultados de enquetes on-line, entupindo caixas de e-mails de autoridades e ajudando a protestar contra notícias desfavoráveis à comunidade israelense.
O nome da ferramenta é Megaphone, um software desenvolvido pela companhia Collactive e distribuído pela organização Giyus ("mobilização" em hebraico, mas também sigla para "Give Israel Your United Support" ou "Dê a Israel seu apoio integrado", em tradução livre). O programa serve para mobilizar internautas pelo mundo dispostos a manobrar ("balancear", segundo os usuários) opiniões na rede.
Desenvolvido em 2006, durante a Guerra do Líbano, seu uso atingiu 36.700 "soldados virtuais" com o conflito em Gaza. A meta: 100 mil participantes.
Lobby 2.0
O internauta disposto a fazer parte do arrastão cibernético precisa baixar um programa no site Giyus.org, que se apresenta como uma "coalizão de organizações pró-Israel trabalhando juntas para ajudar a comunidade judaica a fazer suas opiniões serem ouvidas de maneira efetiva".
Instalada a plataforma, aparecem no computador alertas em tempo real sobre notícias, enquetes, artigos, vídeos ou blogs que estejam com visões "a favor ou contra" a comunidade. Lembram os avisos de novas mensagens do comunicador instantâneo MSN. O internauta é convidado, a partir daí, a "agir por Israel" --enchendo os alvos de críticas, elogios ou votos.
Com poucos cliques (e sem dominar o idioma da página em questão), é possível influenciar uma pesquisa no site do Yahoo! ou mandar uma notícia sobre mísseis palestinos para a ONU, entre outros. O programa oferece no próprio navegador um formulário completo de "ação" já preenchido, com endereços dos destinatários e conteúdo padrão a ser enviado: o internauta sequer precisa abrir sua conta de e-mail ou clicar em "enviar".
Redes sociais e sites colaborativos, como Facebook e YouTube, também estão na mira do software. Esse tipo de estratégia, que recebeu o apoio do Ministério das Relações Exteriores de Israel, já forçou o site da BBC a tirar uma enquete do ar.
Desde o início da invasão a Gaza, dezenas de comunidades e sites foram "pichados", invadidos ou derrubados, tanto por piratas virtuais palestinos quanto israelenses. O que se destaca neste caso, no entanto, é o modo de atuação do programa, que institucionaliza a manipulação de informação de forma coordenada e colaborativa.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Se você (ou eu) fosse palestino
Traduzido por mim do original escrito pelo ex-político e articulista Yossi Sarid, publicado no jornal israelese Haaretz.
Essa semana eu conversei com meus alunos sobre a guerra contra Gaza, durante uma aula onde o tema era segurança nacional. Um dos estudantes, que já havia demonstrado outras vezes ter uma ideologia mais conservadora e de direita, me surpreendeu. Sem nenhum tipo de estímulo ou provocação da minha parte, ele abriu o coração e confessou: “Se eu fosse um jovem palestino” disse ele “Eu lutaria contra os judeus com todas minhas forças, usando inclusive técnicas de terrorismo. Qualquer um que diga o contrário é um mentiroso.”
A declaração dele me soou familiar – não foi a primeira vez que a ouvi. Há mais ou menos 10 anos atrás, o nosso então ministro da defesa, Ehud Barak, disse o mesmo. Quando perguntado pelo jornalista do Haaretz Gideon Levy o que o então candidato a primeiro ministro seria se ele tivesse nascido palestino, Barak respondeu com toda a franqueza: “Eu teria entrado para alguma organização terrorista.”
Essa resposta não é a minha; terrorismo praticado por indivíduos ou por organizações ou estados sempre mira exatamente nos civis que nada tem a ver com o sangue derramado. O terrorismo não só é cego – sugando a alma do santo e do pecador – como também faz expandir a tensão e a cabeça quente, com o sangue subindo à cabeça de um número cada vez maior de pessoas: nosso sangue na cabeça deles, o sangue deles na nossa cabeça. E quando o sangue de gente inocente começa a ser derramado, quem é que vai vingá-lo por inteiro, e quando?
Eu odeio todos os terroristas do mundo, seja qual for o motivo da sua reividicação. No entanto, eu apoio qualquer tipo de manifestação civil contra qualquer ocupação, e Israel é um desses ocupantes desprezíveis. Minha revolta é enorme, mas não faz extinguir em mim nenhuma gota de humanismo. Vai ver eu sou um velho excentrico demais para ser um terrorista.
Mas, e preste atenção nesse mas, se um garoto israelense comum tem uma resposta espontânea que é diferente da minha, e se a mesma resposta também veio de um general veterano do exército israelense, então todos nós temos que parar para pensar como se o nosso próprio filho estivesse do outro lado. Se a situação fosse ao revés, seu tão querido filho hoje seria um maldito terrorista, porque sendo terceira e quarta gerações de refugiados e oprimidos, esse seria o caminho para a libertação. Ele não teria nada a perder senão as algemas.
Enquanto isso nós, seus pais, estaríamos em casa lamentando o adeus do filho porque ele nunca mais voltaria para ver a terra onde nasceu. E nós também só voltaríamos a vê-lo na foto pendurada na parede, como um martir da ocupação. Nós tentaríamos detê-lo de dar continuidade em seus planos? Mesmo se quiséssemos, seríamos capazes? Não entenderíamos tais sentimentos que o levaram a medidas tão extremas? O que Ehud Barak entendeu naquele dia - que para nós é tão difícil de entender?
Jovens que não tem futuro irão abrir mão facilmente do futuro que eles não conseguem enxergar no horizonte. O passado como criança de rua e o presente como um imprestável desempregado acabam com qualquer possibilidade de esperança: a sua morte é melhor do que a sua vida, e a sua morte é ainda melhor que as nossas vidas, como opressores – é assim que eles se sentem. Desde o dia em que eles nascem até o dia da sua morte, eles vêem uma terra onde nunca viverão em liberdade.
Não há pessoas boas ou más; há apenas lideranças que agem de forma responsável ou insana. E agora nós estamos lutando contra um grande números daqueles que poderiam muito bem sermos nós, estivéssemos na situação deles por 41 anos e meio.
Essa semana eu conversei com meus alunos sobre a guerra contra Gaza, durante uma aula onde o tema era segurança nacional. Um dos estudantes, que já havia demonstrado outras vezes ter uma ideologia mais conservadora e de direita, me surpreendeu. Sem nenhum tipo de estímulo ou provocação da minha parte, ele abriu o coração e confessou: “Se eu fosse um jovem palestino” disse ele “Eu lutaria contra os judeus com todas minhas forças, usando inclusive técnicas de terrorismo. Qualquer um que diga o contrário é um mentiroso.”
A declaração dele me soou familiar – não foi a primeira vez que a ouvi. Há mais ou menos 10 anos atrás, o nosso então ministro da defesa, Ehud Barak, disse o mesmo. Quando perguntado pelo jornalista do Haaretz Gideon Levy o que o então candidato a primeiro ministro seria se ele tivesse nascido palestino, Barak respondeu com toda a franqueza: “Eu teria entrado para alguma organização terrorista.”
Essa resposta não é a minha; terrorismo praticado por indivíduos ou por organizações ou estados sempre mira exatamente nos civis que nada tem a ver com o sangue derramado. O terrorismo não só é cego – sugando a alma do santo e do pecador – como também faz expandir a tensão e a cabeça quente, com o sangue subindo à cabeça de um número cada vez maior de pessoas: nosso sangue na cabeça deles, o sangue deles na nossa cabeça. E quando o sangue de gente inocente começa a ser derramado, quem é que vai vingá-lo por inteiro, e quando?
Eu odeio todos os terroristas do mundo, seja qual for o motivo da sua reividicação. No entanto, eu apoio qualquer tipo de manifestação civil contra qualquer ocupação, e Israel é um desses ocupantes desprezíveis. Minha revolta é enorme, mas não faz extinguir em mim nenhuma gota de humanismo. Vai ver eu sou um velho excentrico demais para ser um terrorista.
Mas, e preste atenção nesse mas, se um garoto israelense comum tem uma resposta espontânea que é diferente da minha, e se a mesma resposta também veio de um general veterano do exército israelense, então todos nós temos que parar para pensar como se o nosso próprio filho estivesse do outro lado. Se a situação fosse ao revés, seu tão querido filho hoje seria um maldito terrorista, porque sendo terceira e quarta gerações de refugiados e oprimidos, esse seria o caminho para a libertação. Ele não teria nada a perder senão as algemas.
Enquanto isso nós, seus pais, estaríamos em casa lamentando o adeus do filho porque ele nunca mais voltaria para ver a terra onde nasceu. E nós também só voltaríamos a vê-lo na foto pendurada na parede, como um martir da ocupação. Nós tentaríamos detê-lo de dar continuidade em seus planos? Mesmo se quiséssemos, seríamos capazes? Não entenderíamos tais sentimentos que o levaram a medidas tão extremas? O que Ehud Barak entendeu naquele dia - que para nós é tão difícil de entender?
Jovens que não tem futuro irão abrir mão facilmente do futuro que eles não conseguem enxergar no horizonte. O passado como criança de rua e o presente como um imprestável desempregado acabam com qualquer possibilidade de esperança: a sua morte é melhor do que a sua vida, e a sua morte é ainda melhor que as nossas vidas, como opressores – é assim que eles se sentem. Desde o dia em que eles nascem até o dia da sua morte, eles vêem uma terra onde nunca viverão em liberdade.
Não há pessoas boas ou más; há apenas lideranças que agem de forma responsável ou insana. E agora nós estamos lutando contra um grande números daqueles que poderiam muito bem sermos nós, estivéssemos na situação deles por 41 anos e meio.
Doze regras infalíveis para redigir notícias sobre o Oriente Médio para os grandes meios de comunicação.
Tiradas da revista espanhola Sin Permiso:
1) No Oriente Médio são sempre os árabes que atacam primeiro, e é sempre Israel que se defende. Esta defesa se chama "represália".
2) Nem os árabes nem os palestinos nem os libaneses têm o direito de matar civis. Essa prática se chama "terrorismo".
3) Israel tem o direito de matar civis. Isso se chama "legítima defesa".
4) Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem que seja mais moderado. Isso se chama "reação da comunidade internacional"
5) Nem os palestinos nem os libaneses têm o direito de capturar soldados israelenses dentro de instalações militares com sentinelas e postos de combate. Isso deve ser chamado de "seqüestro de pessoas indefesas".
6) Israel tem o direito de sequestrar, em qualquer hora e lugar, quantos palestinos e libaneses lhe der na telha. A cifra atual está em torno de 10 mil, dos quais 300 são crianças e 1.000, mulheres. Não é necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de manter os presos indefinidamente seqüestrados, ainda que eles sejam autoridades democraticamente eleitas pelos palestinos. A isso se chama "encarceramento de terroristas".
7) Quando se mencionar a palavra "Hezbollah", é obrigatório acrescentar na mesma frase: "apoiados e financiados pela Síria e pelo Irã".
8) Quando se mencionar "Israel", está terminantemente proibido acrescentar: "apoiados e financiados pelos Estados Unidos". Isso poderia dar a impressão de que o conflito é desigual e de que a existência de Israel não corre perigo.
9) Nas informações sobre Israel sempre é preciso evitar que apareçam as seguintes expressões: "territórios ocupados", "resoluções da ONU", "violações dos Direitos Humanos" e "Convenção de Genebra".
10) Os palestinos, assim como os libaneses, são sempre "covardes" que se escondem entre a população civil, "que não gosta deles". Se dormem na casa de suas famílias, isso tem um nome: "covardia". Israel tem o direito de aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde eles dormem. A isso se chama "ação cirúrgica de alta precisão".
11) Os israelenses falam inglês, francês, espanhol ou português melhor que os árabes. Por isso merecem ser entrevistados com maior frequência, e ter mais oportunidades que os árabes para explicar ao grande público as referidas regras de redação (de 1 a 10). Isso se chama "neutralidade jornalística".
12) Todas as pessoas que não concordam com as supra-mencionadas regras são, e assim devem ser chamadas, "terroristas antissemitas de alta periculosidade" .
1) No Oriente Médio são sempre os árabes que atacam primeiro, e é sempre Israel que se defende. Esta defesa se chama "represália".
2) Nem os árabes nem os palestinos nem os libaneses têm o direito de matar civis. Essa prática se chama "terrorismo".
3) Israel tem o direito de matar civis. Isso se chama "legítima defesa".
4) Quando Israel mata civis em massa, as potências ocidentais pedem que seja mais moderado. Isso se chama "reação da comunidade internacional"
5) Nem os palestinos nem os libaneses têm o direito de capturar soldados israelenses dentro de instalações militares com sentinelas e postos de combate. Isso deve ser chamado de "seqüestro de pessoas indefesas".
6) Israel tem o direito de sequestrar, em qualquer hora e lugar, quantos palestinos e libaneses lhe der na telha. A cifra atual está em torno de 10 mil, dos quais 300 são crianças e 1.000, mulheres. Não é necessária qualquer prova de culpabilidade. Israel tem o direito de manter os presos indefinidamente seqüestrados, ainda que eles sejam autoridades democraticamente eleitas pelos palestinos. A isso se chama "encarceramento de terroristas".
7) Quando se mencionar a palavra "Hezbollah", é obrigatório acrescentar na mesma frase: "apoiados e financiados pela Síria e pelo Irã".
8) Quando se mencionar "Israel", está terminantemente proibido acrescentar: "apoiados e financiados pelos Estados Unidos". Isso poderia dar a impressão de que o conflito é desigual e de que a existência de Israel não corre perigo.
9) Nas informações sobre Israel sempre é preciso evitar que apareçam as seguintes expressões: "territórios ocupados", "resoluções da ONU", "violações dos Direitos Humanos" e "Convenção de Genebra".
10) Os palestinos, assim como os libaneses, são sempre "covardes" que se escondem entre a população civil, "que não gosta deles". Se dormem na casa de suas famílias, isso tem um nome: "covardia". Israel tem o direito de aniquilar com bombas e mísseis os bairros onde eles dormem. A isso se chama "ação cirúrgica de alta precisão".
11) Os israelenses falam inglês, francês, espanhol ou português melhor que os árabes. Por isso merecem ser entrevistados com maior frequência, e ter mais oportunidades que os árabes para explicar ao grande público as referidas regras de redação (de 1 a 10). Isso se chama "neutralidade jornalística".
12) Todas as pessoas que não concordam com as supra-mencionadas regras são, e assim devem ser chamadas, "terroristas antissemitas de alta periculosidade" .