quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Uma vida termina... Outra vida começa!



Estava pensando um dia desses. Não interessa quem você é ou o que você faz, você poderia destruir completamente sua vida em 45 minutos.

Acredite, você poderia!

Sabe quando você para pra refletir sobre como passou a vida toda ralando pra caramba, investindo o seu tempo e esforço para conquistar algo realmente importante pra você? Não interessa qual é esse objetivo. Você e praticamente todo mundo que você conhece passou anos e anos investindo tudo para alcançá-lo.

Algumas pessoas tentam realizar projetos ousados. Outras acumular fortunas. Algumas se casam com a pessoa perfeita para eles e se esforçam ao máximo para que a relação funcione. Algumas têm filhos, outras são obcecadas com êxito profissional... Não interessa qual seja seu objetivo ou estilo de vida. Não interessa o que você tenha conquistado através dos anos. Não importa o que você tenha construído. O meu argumento aqui é que você poderia destruir tudo isso em míseros 45 minutos.

Não com violência ou algo parecido. Não, não. Apenas com palavras.

Apenas 3 ou 4 frases bem ditas na hora certa para as pessoas certas. E ‘game over’!

Você pode chegar ao trabalho, mandar seu chefe à merda, falar pra ele que todo mundo ri daquele implante na careca mal feito e que você comeu a filha dele, na cama dele, enquanto ele passava aquelas férias jogando golfe no Caribe.

E pronto, acabou sua carreira.

Não importa o quão talentoso você seja. Não interessa se você é o empregado do mês. Você fala isso pro seu chefe... e acabou!

Daí você chega em casa e fala pra sua esposa que ela é uma gorda horrorosa e que você comeu a filha do chefe, na cama de vocês, enquanto ela estava passando o fim de semana na casa dos pais. E começa a rir na cara dela com tom de deboche.

Taí... seu casamento acabou.

Vocês podem ir a terapia de casal, tentar dar um tempo, não importa. Você fala isso pra sua mulher... e acabou!

Não dá pra voltar atrás... Mas será mesmo que tudo acabou?

O que me fascina não é como você poderia destruir a sua vida em 45 minutos. E sim a importância que você dá àquilo que ‘você lutou toda a vida para conquistar’. Me fascina essa vida que levamos. Essa existência e como as pessoas estão sempre buscando essas metas e objetivos e se seguram e se prendem a elas com unhas e dentes como se, perdendo-se, seriam impossíveis de serem reconquistadas.

Por que pensamos que essas vidas que construímos é tão única, especial e irrepetível?

Elas muito provavelmente não são!

Você realmente acha que, se sua vida fosse arruinada, sem trabalho, sem esposa, sem dinheiro, sem qualquer coisa, você não poderia recomeçar do zero?

Claro que você conseguiria começar de novo!

Você acha que não existiram pessoas que já fizeram isso por acidente? Falaram a coisa errada, na hora errada, pra pessoa erra e tiveram que lidar com isso?

Você se lembra do antigo seriado do Hulk?

Então… se lembra como Bruce Banner (ou sei lá qual era o nome dele na série) sempre acabava se transformando em Hulk, fazendo um estrago danado e era obrigado a seguir a estrada no fim de cada episódio? Ele chegava numa cidadezinha nova, conseguia um empreguinho de garçom e, antes do primeiro comercial, ele já estava pegando uma típica garçonete divorciada de meia idade gatinha. E aí o cara ficava nervoso por qualquer motivo, se transformava num gigante verde de novo e aquela vidinha que parecia estar indo bem antes da propaganda de Omo ia pro espaço mais uma vez.

Pode parecer piada, mas é a mais pura verdade! Se o Hulk conseguia superar a decepção e começar uma nova vida a cada capítulo, claro que você conseguiria também!

Uma vida termina... Outra vida começa... E, na boa, quem te disse que a sua nova vida não pode ser 50 vezes melhor do que a anterior?

Talvez sim... Talvez não... Só há uma forma de descobrir… ;)

3 comentários:

Anônimo disse...

Meu heroi!!!! kkkkk

Perfeito o texto Kallás! Abração velhinho.
Carlos Magno Romero Carneiro.

Anônimo disse...

Concordo. Mas tenho uma "mêdaaaaa" rsrsrs
P.S. - moooooooor gatão na foto !!!! rsrs
bjs,
Márcia prima (só sei entrar como anônima nesse troço rsrs)

Anônimo disse...

Que belo texto.