Futilidades dA NATA!
Na minha ronda matinal pelos jornais do mundo, entre uma notícia e outra de política, esportes ou economia, vi que a supermodelo Naomi Campbell teve que dar uma passadinha na delegacia, com direito a bonezinho do Brasil, por tacar o telefone celular numa empregada "hispanica" (odeio essas expressoes politicamente corretas ianques).
Sempre que aparecem essas baixarias de "famosos", minha memória acaba sendo levada à tragicômica e insuperavel porradaria que a Björk aprontou no aeroporto de Bankoc. Quem nao viu, aqui o link.
Welcome ao zoológico do século XXI!
quinta-feira, 30 de março de 2006
Baixa do dólar faz Brasil passar para a 10ª posição no ranking econômico mundial
O PIB brasileiro cresceu 30% em dólar, de 2004 para 2005, alcançando US$ 797 bilhões, segundo cálculos da consultoria econômica GRC Visão, do Grupo Gobal Invest. De acordo com o economista chefe da GRC Visão, Jason Vieira, a expansão do PIB em dólar foi artificial, provocada pela valorização de 20% do real frente à moeda americana entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005, mas serviu para mudar a posição do país no ranking internacional, de 12ª economia em 2004 para a 10ª em 2005.
Já o aumento da renda per capta (por habitante), que passou de US$ 3.331 para US$ 4.326 de um ano para o outro, foi mais real: o câmbio valorizado puxou a inflação interna para baixo, segurando principalmente os preços dos alimentos e levando ao aumento real da renda média.
O ranking das maiores economias do mundo pode variar de acordo com os critérios de classificação usados. No entanto, a melhora foi observada em todos eles. Segundo a Austin Ratings, por exemplo, o Brasil avançou da 15ª para a 11ª posição.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro medido a preços de mercado chegou a R$ 1.937,6 bilhões em 2005, segundo divulgou nesta quinta-feira o IBGE. Desta cifra, R$ 1.728,5 bilhões referem-se ao valor adicionado a preços básicos e R$ 209,1 bilhões aos impostos sobre produtos. Entre os setores que compõem pela ótica da oferta, a agropecuária registrou R$ 145,8 bilhões, a indústria alcançou R$ 690,6 bilhões e os serviços somaram R$ 985,3 bilhões.
Entre os componentes da demanda, o consumo das famílias totalizou R$ 1.075,3 bilhão, o consumo do governo foi de R$ 378,7 bilhões e a formação bruta de capital fixo, indicador de investimentos, somou R$ 385,9 bilhões. A balança de bens e serviços ficou superavitária em R$ 84,9 bilhões e a variação de estoques foi de R$ 12,7 bilhões.
De 2004 para 2005, a taxa de investimento na economia brasileira passsou de 19,6% para 19,9% do Produto Interno Bruto e a taxa de poupança bruta caiu de 23,2% para 22,2%. No quarto trimestre do ano passado, o PIB medido a preços de mercado foi de R$ 521,9 bilhões, sendo R$ 466,2 bilhões de valor adicionado a preços básicos e R$ 55,7 bilhões de impostos sobre produtos.
O PIB brasileiro cresceu 30% em dólar, de 2004 para 2005, alcançando US$ 797 bilhões, segundo cálculos da consultoria econômica GRC Visão, do Grupo Gobal Invest. De acordo com o economista chefe da GRC Visão, Jason Vieira, a expansão do PIB em dólar foi artificial, provocada pela valorização de 20% do real frente à moeda americana entre dezembro de 2004 e dezembro de 2005, mas serviu para mudar a posição do país no ranking internacional, de 12ª economia em 2004 para a 10ª em 2005.
Já o aumento da renda per capta (por habitante), que passou de US$ 3.331 para US$ 4.326 de um ano para o outro, foi mais real: o câmbio valorizado puxou a inflação interna para baixo, segurando principalmente os preços dos alimentos e levando ao aumento real da renda média.
O ranking das maiores economias do mundo pode variar de acordo com os critérios de classificação usados. No entanto, a melhora foi observada em todos eles. Segundo a Austin Ratings, por exemplo, o Brasil avançou da 15ª para a 11ª posição.
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro medido a preços de mercado chegou a R$ 1.937,6 bilhões em 2005, segundo divulgou nesta quinta-feira o IBGE. Desta cifra, R$ 1.728,5 bilhões referem-se ao valor adicionado a preços básicos e R$ 209,1 bilhões aos impostos sobre produtos. Entre os setores que compõem pela ótica da oferta, a agropecuária registrou R$ 145,8 bilhões, a indústria alcançou R$ 690,6 bilhões e os serviços somaram R$ 985,3 bilhões.
Entre os componentes da demanda, o consumo das famílias totalizou R$ 1.075,3 bilhão, o consumo do governo foi de R$ 378,7 bilhões e a formação bruta de capital fixo, indicador de investimentos, somou R$ 385,9 bilhões. A balança de bens e serviços ficou superavitária em R$ 84,9 bilhões e a variação de estoques foi de R$ 12,7 bilhões.
De 2004 para 2005, a taxa de investimento na economia brasileira passsou de 19,6% para 19,9% do Produto Interno Bruto e a taxa de poupança bruta caiu de 23,2% para 22,2%. No quarto trimestre do ano passado, o PIB medido a preços de mercado foi de R$ 521,9 bilhões, sendo R$ 466,2 bilhões de valor adicionado a preços básicos e R$ 55,7 bilhões de impostos sobre produtos.
quarta-feira, 29 de março de 2006
Reflexoes dA NATA!
Tráfico nada tem de revolucionário
O tráfico é uma empresa capitalista das mais eficientes e completamente adaptada à realidade neoliberal que se instalou no Brasil na década de 90. É uma empresa concentradora de renda, altamente lucrativa, que utiliza mão-de-obra barata. É uma empresa que se estabeleceu num espaço onde ela não tem nenhuma preocupação com exigências legais ou cobranças de impostos. É uma empresa com forte produção de alienação do trabalho, onde a mão-de-obra não tem a menor idéia do quanto rende a empresa. E o efeito social disso é terrível.
Você tem uma juventude que está completamente perdida, sem nenhuma expectativa de futuro, que segura em armas e que tem toda uma ilusão fortíssima de poder. Porque esse poder existe, mas é um poder local, limitado e finito. O futuro dessa garotada que está no tráfico não tem jeito: ou é a morte ou é a cadeia.
Não tem nada de revolucionário ou transformador no tráfico. Além de ter essas características capitalistas, ele é absolutamente opressor e se estabelece na favela através da construção de uma política de terror, onde jovens pobres matam jovens esfarrapados diante de facções que representam o que a opinião pública entende por crime organizado.
O crime é muito organizado no Brasil. É tão organizado que a sua real organização não é visível. O que boa parte da imprensa e da opinião pública entende como crime organizado é exatamente onde ele não se organiza _nos setores mais pobres, onde o que existe é o ponto final de um investimento absolutamente hierárquico, lucrativo e desigual.
O tráfico está entre os três comércios mais lucrativos do mundo. Se você entra em uma favela, vai ver muita arma, muita droga e muita miséria. Tem alguma coisa errada nesse elo. O dinheiro não fica ali. E aí entra toda uma hierarquia onde as investigações nunca chegam, porque também não interessa. A lógica da segurança pública construída no nível federal e estadual é a da repressão, ponto final. Porque, na verdade, a repressão não é à empresa capitalista. É ao setor pobre da sociedade. Caso existisse algum interesse em combater o tráfico se trabalharia muito menos com repressão e muito mais com inteligência _o caminho da droga, da arma, os fornecedores, uma integração dos governos.
Quem chamamos de grandes traficantes são pessoas que, na maioria das vezes, nunca saíram da favela. São pessoas que não têm acesso à internet, que não sabem onde ficam a Colômbia ou a Bolívia, que só conhecem as vielas daquele grupo que controla com arma. Conheço boa parte dos chamados grandes traficantes que estão presos, por trabalhar muitos anos nos presídios, e eles são pessoas que têm baixíssima escolaridade e não teriam a menor condição de estar à frente de um negócio sofisticado como é o comércio internacional de drogas. Numa escala de um a dez na hierarquia do controle do tráfico, eles não chegam a dois. E a gente insiste em achar que, combatendo esses setores, combate o tráfico.
Existe um problema maior. O tráfico tem que ser entendido dentro da lógica de exclusão social, que é muito profunda. O processo de exclusão é geográfico, é cultural, é ideológico.
Um programa de segurança tem que partir do princípio de se garantir segurança aos moradores da favela, combater o tráfico e não permitir que ele entre lá. Porque a principal vítima disso é o morador da favela. Não é a classe média. Quem perde seus filhos para o tráfico, seja pelo consumo ou pela morte, são os moradores.
O que mais impressiona no Rio de Janeiro, ao contrário do que se imagina, é o quanto a violência não cresce mais do que ela já existe. Porque é muito impressionante você entrar em uma favela do Rio e ver que menos de 1% daquela garotada se envolve no tráfico. Como é que tão poucos entram, diante de tanta exclusão? A Rocinha tem 180 mil moradores e você não tem 70 pessoas envolvidas no tráfico. Mas se você sair às ruas e perguntar qual o percentual de moradores das favelas envolvido com o crime, você vai ouvir que todos, ou uns 80% estão no crime.
Há um processo consolidado ideologicamente de criminalização da pobreza. Isso legitima toda essa lógica de segurança pública que opera exclusivamente na repressão e no controle aos guetos. E é ineficaz.
Marcelo Freixo, 39, é professor de História e pesquisador da ONG Justiça Global
Tráfico nada tem de revolucionário
O tráfico é uma empresa capitalista das mais eficientes e completamente adaptada à realidade neoliberal que se instalou no Brasil na década de 90. É uma empresa concentradora de renda, altamente lucrativa, que utiliza mão-de-obra barata. É uma empresa que se estabeleceu num espaço onde ela não tem nenhuma preocupação com exigências legais ou cobranças de impostos. É uma empresa com forte produção de alienação do trabalho, onde a mão-de-obra não tem a menor idéia do quanto rende a empresa. E o efeito social disso é terrível.
Você tem uma juventude que está completamente perdida, sem nenhuma expectativa de futuro, que segura em armas e que tem toda uma ilusão fortíssima de poder. Porque esse poder existe, mas é um poder local, limitado e finito. O futuro dessa garotada que está no tráfico não tem jeito: ou é a morte ou é a cadeia.
Não tem nada de revolucionário ou transformador no tráfico. Além de ter essas características capitalistas, ele é absolutamente opressor e se estabelece na favela através da construção de uma política de terror, onde jovens pobres matam jovens esfarrapados diante de facções que representam o que a opinião pública entende por crime organizado.
O crime é muito organizado no Brasil. É tão organizado que a sua real organização não é visível. O que boa parte da imprensa e da opinião pública entende como crime organizado é exatamente onde ele não se organiza _nos setores mais pobres, onde o que existe é o ponto final de um investimento absolutamente hierárquico, lucrativo e desigual.
O tráfico está entre os três comércios mais lucrativos do mundo. Se você entra em uma favela, vai ver muita arma, muita droga e muita miséria. Tem alguma coisa errada nesse elo. O dinheiro não fica ali. E aí entra toda uma hierarquia onde as investigações nunca chegam, porque também não interessa. A lógica da segurança pública construída no nível federal e estadual é a da repressão, ponto final. Porque, na verdade, a repressão não é à empresa capitalista. É ao setor pobre da sociedade. Caso existisse algum interesse em combater o tráfico se trabalharia muito menos com repressão e muito mais com inteligência _o caminho da droga, da arma, os fornecedores, uma integração dos governos.
Quem chamamos de grandes traficantes são pessoas que, na maioria das vezes, nunca saíram da favela. São pessoas que não têm acesso à internet, que não sabem onde ficam a Colômbia ou a Bolívia, que só conhecem as vielas daquele grupo que controla com arma. Conheço boa parte dos chamados grandes traficantes que estão presos, por trabalhar muitos anos nos presídios, e eles são pessoas que têm baixíssima escolaridade e não teriam a menor condição de estar à frente de um negócio sofisticado como é o comércio internacional de drogas. Numa escala de um a dez na hierarquia do controle do tráfico, eles não chegam a dois. E a gente insiste em achar que, combatendo esses setores, combate o tráfico.
Existe um problema maior. O tráfico tem que ser entendido dentro da lógica de exclusão social, que é muito profunda. O processo de exclusão é geográfico, é cultural, é ideológico.
Um programa de segurança tem que partir do princípio de se garantir segurança aos moradores da favela, combater o tráfico e não permitir que ele entre lá. Porque a principal vítima disso é o morador da favela. Não é a classe média. Quem perde seus filhos para o tráfico, seja pelo consumo ou pela morte, são os moradores.
O que mais impressiona no Rio de Janeiro, ao contrário do que se imagina, é o quanto a violência não cresce mais do que ela já existe. Porque é muito impressionante você entrar em uma favela do Rio e ver que menos de 1% daquela garotada se envolve no tráfico. Como é que tão poucos entram, diante de tanta exclusão? A Rocinha tem 180 mil moradores e você não tem 70 pessoas envolvidas no tráfico. Mas se você sair às ruas e perguntar qual o percentual de moradores das favelas envolvido com o crime, você vai ouvir que todos, ou uns 80% estão no crime.
Há um processo consolidado ideologicamente de criminalização da pobreza. Isso legitima toda essa lógica de segurança pública que opera exclusivamente na repressão e no controle aos guetos. E é ineficaz.
Marcelo Freixo, 39, é professor de História e pesquisador da ONG Justiça Global
quarta-feira, 22 de março de 2006
ETA ANUNCIA TRÉGUA!
Ouça minha reportagem pela BBC.
Instruçoes de download do arquivo de audio:
1) Clique no link acima
2) Abrirá uma página nova com o site "RapidShare"
3) Nessa página nova, na parte de baixo e à direita, procure o botao "Free"
4) Clique no "Free" e salve o arquivo onde quiser
5) Ouça o arquivo em qualquer programa de reproduçao de audio
Arquivo em formato mp3 por cortesia do meu amigo Carlos Henrique Vilela.
PS. A voz fanha nao é por charme e sim por uma gripe que nao me deixa em paz! ;)
Ouça minha reportagem pela BBC.
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PS. A voz fanha nao é por charme e sim por uma gripe que nao me deixa em paz! ;)
sexta-feira, 10 de março de 2006
Rede internacional por trás do 11-M
Fiz um textinho rapido sobre as investigaçoes dos atentados de Madrid, pq achei as novas informaçoes interessantes.
Drogas,explosivos,imigraçao ilegal e terrorismo. Essa combinaçao de atividades ilícitas era praticada em países como Espanha, Bélgica, Italia, França,Marrocos, Iraque e Afeganistao pela rede internacional extremista defraudada pelas investigaçoes dos atentados de 11 de maio de 2004. É o que diz o processo do juiz da Audiencia Nacional Espanhola Juan del Olmo, apresentado ontem como pedido de prorrogaçao da prisao dos líderes da rede e principais responsáveis pelo atentado que matou 192 pessoas e deixou 2.050 feridas no metrô de Madri. Segundo o processo, que conta com colaboraçoes de autoridades Belgas, a rede agia de forma muito ativa na propaganda radical e no recrutamento de novos adeptos, dispostos nao só a atentados terroristas mas também para serem enviados a zonas de conflito como Iraque e Afeganistao.
Segundo Del Olmo e o juiz de Bruxelas Daniel Fransen uma das principais atividades da rede era trazer a Europa jovens que tivessem passado por treinamentos em campos militares comandados por Al Qaeda, no Afeganistao e Iraque, e por outros grupos extremistas em países do norte da África, como Marrocos e Argelia.
O processo apresenta também os resultados dos exames de DNA conseguidos de uma das bolsas com explosivos que nao chegou a ser ativada. Foram encontradas 14 amostras de DNA nos materiais encontrados, sendo eles dois terroristas que estao presos, cinco que ainda tem sua identidade mantida em segredo e os sete terroristas que se suicidaram três semanas depois dos atentados pouco antes da policía espanhola invadir o apartamento onde estavam.
Os três cabezas da rede e também principais idealizadores dos atentados de Madri estao presos – Youssef Belhadj, Hassan El Haski e Rabei Osman El Sayed - e teriam planejado os atenados desde três diferentes países, Bélgica, Italia e França. Belhadj, marroquino, foi preso na Bélgica e seria o líder do esquema de recrutamento e treinamento. O também marroquino Hassan El Haski foi preso em Lanzarote em dezembro de 2004 e também é apontado como um dos principais líderes da rede. Já Rabei Osman El Sabed, “O egípcio”, preso também em 2004 na Itália, assumiu públicamente ser um dos mentores do crime.
Até agora a suposta trama dos atentados envolve diretamente 23 pessoas.
Fiz um textinho rapido sobre as investigaçoes dos atentados de Madrid, pq achei as novas informaçoes interessantes.
Drogas,explosivos,imigraçao ilegal e terrorismo. Essa combinaçao de atividades ilícitas era praticada em países como Espanha, Bélgica, Italia, França,Marrocos, Iraque e Afeganistao pela rede internacional extremista defraudada pelas investigaçoes dos atentados de 11 de maio de 2004. É o que diz o processo do juiz da Audiencia Nacional Espanhola Juan del Olmo, apresentado ontem como pedido de prorrogaçao da prisao dos líderes da rede e principais responsáveis pelo atentado que matou 192 pessoas e deixou 2.050 feridas no metrô de Madri. Segundo o processo, que conta com colaboraçoes de autoridades Belgas, a rede agia de forma muito ativa na propaganda radical e no recrutamento de novos adeptos, dispostos nao só a atentados terroristas mas também para serem enviados a zonas de conflito como Iraque e Afeganistao.
Segundo Del Olmo e o juiz de Bruxelas Daniel Fransen uma das principais atividades da rede era trazer a Europa jovens que tivessem passado por treinamentos em campos militares comandados por Al Qaeda, no Afeganistao e Iraque, e por outros grupos extremistas em países do norte da África, como Marrocos e Argelia.
O processo apresenta também os resultados dos exames de DNA conseguidos de uma das bolsas com explosivos que nao chegou a ser ativada. Foram encontradas 14 amostras de DNA nos materiais encontrados, sendo eles dois terroristas que estao presos, cinco que ainda tem sua identidade mantida em segredo e os sete terroristas que se suicidaram três semanas depois dos atentados pouco antes da policía espanhola invadir o apartamento onde estavam.
Os três cabezas da rede e também principais idealizadores dos atentados de Madri estao presos – Youssef Belhadj, Hassan El Haski e Rabei Osman El Sayed - e teriam planejado os atenados desde três diferentes países, Bélgica, Italia e França. Belhadj, marroquino, foi preso na Bélgica e seria o líder do esquema de recrutamento e treinamento. O também marroquino Hassan El Haski foi preso em Lanzarote em dezembro de 2004 e também é apontado como um dos principais líderes da rede. Já Rabei Osman El Sabed, “O egípcio”, preso também em 2004 na Itália, assumiu públicamente ser um dos mentores do crime.
Até agora a suposta trama dos atentados envolve diretamente 23 pessoas.
terça-feira, 7 de março de 2006
Acabou a cerveja...
... Em Vila-real!
Acaba de dar no telejornal da tarde da rede Telemadrid.
Motivo? Os 10 mil torcedores escoceses, que desembarcaram no sul da Espanha durante o fim de semana, para a partida entre Villareal e Glasgow Rangers, pelas oitavas da UEFA Champions League.
Se calcula que pelo menos a metade deles nao tem ingressos para o jogo, mas eles nao querem nem saber! Tudo é festa para os escoceses, que conseguiram acabar com a reserva de cerveja da pequena cidade de Vila-real!
Carregamentos extras vindos de Valencia e províncias próximas estao tentando resolver o grave problema...
... Em Vila-real!
Acaba de dar no telejornal da tarde da rede Telemadrid.
Motivo? Os 10 mil torcedores escoceses, que desembarcaram no sul da Espanha durante o fim de semana, para a partida entre Villareal e Glasgow Rangers, pelas oitavas da UEFA Champions League.
Se calcula que pelo menos a metade deles nao tem ingressos para o jogo, mas eles nao querem nem saber! Tudo é festa para os escoceses, que conseguiram acabar com a reserva de cerveja da pequena cidade de Vila-real!
Carregamentos extras vindos de Valencia e províncias próximas estao tentando resolver o grave problema...
segunda-feira, 6 de março de 2006
Enquanto isso, no Iraque...
... Os americanos continuam rindo do que para eles parece realmente ser uma grande piada...
... Os americanos continuam rindo do que para eles parece realmente ser uma grande piada...
Barcelona praticamente campeao, pero...
No sábado, Cassano e Julio Batista, prontos para o pontapé inicial do clássico madrilenho
... Ainda há emoçao de sobra na Liga Espanhola!
Em pontos corridos a emoçao é diferente e no Brasil já estamos começando a nos acostumar com isso. Lembro de, na última rodada do Campeonato Brasileiro, estar lá em Beirute grudado na rádio e quase morrendo pra ver o Botafogo na Copa Sulamericana.
E aqui na Espanha a disputa mais do que acirrada pelas vagas na Liga dos Campeoes e na Copa da UEFA, além da batalha sangrenta que está rolando na zona de rebaixamento, deixam vivo o campeonato que já tem o Barcelona como virtual campeao, com 10 pontos de vantagem para o segundo colocado, o Real Madrid.
Seis times (Osasuna, Celta, Sevilla, Villareal, La Coruña e Atlético de Madrid) lutam pelas 3 últimas vagas nas competiçoes européias, já que Real Madrid, Valencia e Barcelona já têm praticamente garantidas suas vagas na Liga dos Campeoes. Sobra a última vaga e as duas vagas que existem para a Copa da UEFA. Briga esta que será ainda mais intensa pq nas 12 rodadas restantes, teremos diversos confrontos diretos entres os times que estao na luta.
O Osasuna, que tinha mais ou menos tranquila a 4ª posiçao há duas rodadas, perdeu duas seguidas para adversários diretos (La Coruña e Celta), deixando indefinida a última vaga espanhola para a Champions. Vale lembrar ainda que o Osasuna pega o Barcelona no próximo fim de semana.
Correndo por fora vao o embalado Villareal (7º - 42), La Coruña (8º - 40) e o Atlético de Madrid (9º - 38).
E a situaçao do outro lado da tabela é ainda mais caótica.
OITO times estao separados por apenas SEIS pontos nas últimas colocaçoes, sendo que está que entre eles o Athletic Bilbao, o 4º clube mais importante e vitorioso da Espanha. Os outros sao Espanyol, Mallorca, Betis, Cádiz, Real Sociedad, Alavés, Málaga.
E com essa quantidade de times com o futuro em jogo, nao é de se estranhar que, em cada uma das 12 próximas rodadas, teremos confrontos diretos decisivos, jogos de 3 e de "seis pontos", e clássicos onde apenas a vitória pode interessar. Abaixo separo alguns dos jogos que valerao a pena acompanhar:
JORNADA 27 12/03/2006
Athletic -- Cádiz (Confronto direto pelo rebaixamento)
Betis -- Málaga (Confronto direto pelo rebaixamento)
Valencia -- R. Madrid (Clássico)
JORNADA 28 19/03/2006
Villarreal -- Atlético (Confronto direto pela UEFA)
Cádiz -- Alavés (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 29 22/03/2006
Athletic -- Espanyol (Confronto direto pelo rebaixamento)
Atlético -- Sevilla (Confronto direto pela UEFA)
Valencia -- Villarreal (Clássico emergente)
Mallorca -- Cádiz (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 30 26/03/2006
Espanyol -- Alavés (Confronto direto pelo rebaixamento)
R. Madrid -- Deportivo
Sevilla -- Valencia
JORNADA 31 02/04/2006
Atlético -- Celta (Confronto direto pela UEFA)
Barcelona -- R. Madrid (Clássico dos Clássicos)
Betis -- Sevilla (Clássico Andaluz decisivo)
Alavés -- Athletic (Confronto direto pelo rebaixamento)
Mallorca -- Espanyol (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 32 09/04/2006
Athletic -- Mallorca (Confronto direto pelo rebaixamento)
Celta -- Valencia
Villarreal -- Deportivo (Confronto direto pela UEFA)
Cádiz -- Betis (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 33 16/04/2006
Barcelona -- Villarreal (Clássico emergente)
Deportivo -- Sevilla (Confronto direto pela UEFA)
Mallorca -- Alavés (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 34 23/04/2006
Espanyol -- Betis (Confronto direto pelo rebaixamento)
Sevilla -- Barcelona
JORNADA 35 30/04/2006
Betis -- Athletic (Confronto direto pelo rebaixamento)
Deportivo -- Celta (Clássico Galego decisivo)
JORNADA 36 03/05/2006
Atlético -- Osasuna (Confronto direto pela UEFA)
Celta -- Barcelona
Alavés -- Betis (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 37 07/05/2006
Betis -- Mallorca (Confronto direto pelo rebaixamento)
R. Madrid -- Villarreal (Clássico emergente)
Valencia -- Atlético (Clássico)
JORNADA 38 14/05/2006
Athletic -- Barcelona (Clássico decisivo)
Atlético -- Betis
Sevilla -- R. Madrid
Osasuna -- Valencia
Cádiz -- Málaga (Confronto direto pelo rebaixamento)
No sábado, Cassano e Julio Batista, prontos para o pontapé inicial do clássico madrilenho
... Ainda há emoçao de sobra na Liga Espanhola!
Em pontos corridos a emoçao é diferente e no Brasil já estamos começando a nos acostumar com isso. Lembro de, na última rodada do Campeonato Brasileiro, estar lá em Beirute grudado na rádio e quase morrendo pra ver o Botafogo na Copa Sulamericana.
E aqui na Espanha a disputa mais do que acirrada pelas vagas na Liga dos Campeoes e na Copa da UEFA, além da batalha sangrenta que está rolando na zona de rebaixamento, deixam vivo o campeonato que já tem o Barcelona como virtual campeao, com 10 pontos de vantagem para o segundo colocado, o Real Madrid.
Seis times (Osasuna, Celta, Sevilla, Villareal, La Coruña e Atlético de Madrid) lutam pelas 3 últimas vagas nas competiçoes européias, já que Real Madrid, Valencia e Barcelona já têm praticamente garantidas suas vagas na Liga dos Campeoes. Sobra a última vaga e as duas vagas que existem para a Copa da UEFA. Briga esta que será ainda mais intensa pq nas 12 rodadas restantes, teremos diversos confrontos diretos entres os times que estao na luta.
O Osasuna, que tinha mais ou menos tranquila a 4ª posiçao há duas rodadas, perdeu duas seguidas para adversários diretos (La Coruña e Celta), deixando indefinida a última vaga espanhola para a Champions. Vale lembrar ainda que o Osasuna pega o Barcelona no próximo fim de semana.
Correndo por fora vao o embalado Villareal (7º - 42), La Coruña (8º - 40) e o Atlético de Madrid (9º - 38).
E a situaçao do outro lado da tabela é ainda mais caótica.
OITO times estao separados por apenas SEIS pontos nas últimas colocaçoes, sendo que está que entre eles o Athletic Bilbao, o 4º clube mais importante e vitorioso da Espanha. Os outros sao Espanyol, Mallorca, Betis, Cádiz, Real Sociedad, Alavés, Málaga.
E com essa quantidade de times com o futuro em jogo, nao é de se estranhar que, em cada uma das 12 próximas rodadas, teremos confrontos diretos decisivos, jogos de 3 e de "seis pontos", e clássicos onde apenas a vitória pode interessar. Abaixo separo alguns dos jogos que valerao a pena acompanhar:
JORNADA 27 12/03/2006
Athletic -- Cádiz (Confronto direto pelo rebaixamento)
Betis -- Málaga (Confronto direto pelo rebaixamento)
Valencia -- R. Madrid (Clássico)
JORNADA 28 19/03/2006
Villarreal -- Atlético (Confronto direto pela UEFA)
Cádiz -- Alavés (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 29 22/03/2006
Athletic -- Espanyol (Confronto direto pelo rebaixamento)
Atlético -- Sevilla (Confronto direto pela UEFA)
Valencia -- Villarreal (Clássico emergente)
Mallorca -- Cádiz (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 30 26/03/2006
Espanyol -- Alavés (Confronto direto pelo rebaixamento)
R. Madrid -- Deportivo
Sevilla -- Valencia
JORNADA 31 02/04/2006
Atlético -- Celta (Confronto direto pela UEFA)
Barcelona -- R. Madrid (Clássico dos Clássicos)
Betis -- Sevilla (Clássico Andaluz decisivo)
Alavés -- Athletic (Confronto direto pelo rebaixamento)
Mallorca -- Espanyol (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 32 09/04/2006
Athletic -- Mallorca (Confronto direto pelo rebaixamento)
Celta -- Valencia
Villarreal -- Deportivo (Confronto direto pela UEFA)
Cádiz -- Betis (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 33 16/04/2006
Barcelona -- Villarreal (Clássico emergente)
Deportivo -- Sevilla (Confronto direto pela UEFA)
Mallorca -- Alavés (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 34 23/04/2006
Espanyol -- Betis (Confronto direto pelo rebaixamento)
Sevilla -- Barcelona
JORNADA 35 30/04/2006
Betis -- Athletic (Confronto direto pelo rebaixamento)
Deportivo -- Celta (Clássico Galego decisivo)
JORNADA 36 03/05/2006
Atlético -- Osasuna (Confronto direto pela UEFA)
Celta -- Barcelona
Alavés -- Betis (Confronto direto pelo rebaixamento)
JORNADA 37 07/05/2006
Betis -- Mallorca (Confronto direto pelo rebaixamento)
R. Madrid -- Villarreal (Clássico emergente)
Valencia -- Atlético (Clássico)
JORNADA 38 14/05/2006
Athletic -- Barcelona (Clássico decisivo)
Atlético -- Betis
Sevilla -- R. Madrid
Osasuna -- Valencia
Cádiz -- Málaga (Confronto direto pelo rebaixamento)
sexta-feira, 3 de março de 2006
Dá-lhe Torben!!!
Torben Grael mais uma vez mostra que é um predestinado!
Numa manobra ousada e arriscada, o Brasil 1 tomou uma rota alternativa ao cruzar o Cabo Horn e acaba de passar o Piratas do Caribe, assumindo a segunda posiçao na regata de volta ao mundo, Volvo Ocean Race, e diminuindo para apenas 13 milhas a liderança do ABN AMRO 1.
E nao é só isso! Apenas 60 milhas separam os cinco primeiros colocados, dando uma prévia do emocionante que será essa chegada ao Rio de Janeiro.
Torben Grael mais uma vez mostra que é um predestinado!
Numa manobra ousada e arriscada, o Brasil 1 tomou uma rota alternativa ao cruzar o Cabo Horn e acaba de passar o Piratas do Caribe, assumindo a segunda posiçao na regata de volta ao mundo, Volvo Ocean Race, e diminuindo para apenas 13 milhas a liderança do ABN AMRO 1.
E nao é só isso! Apenas 60 milhas separam os cinco primeiros colocados, dando uma prévia do emocionante que será essa chegada ao Rio de Janeiro.