Paul Newman pendura as chuteiras
Ao lado de Robert Redford, no faroeste clássico Butch Cassidy
Um dos maiores atores da história do cinema anunciou esse fim de semana que, aos 82 anos, se aposenta. Nove vezes indicado ao Oscar, ganhador de uma Palma de Ouro, um Urso de Prata, um Emmy e dois Globos de Ouro, Paul Newman construiu uma das carreiras mais sólidas da história do cinema americano. Além do Oscar de melhor ator em 1986, ele ganhou mais duas estatuetas, pelo conjunto da obra (1985) e o prêmio humanitário da Academia, em 1994.
Astro de papéis clássicos em filmes como A Cor do Dinheiro, O Indomado, Golpe de Mestre, Gata em Teto de Zinco Quente e Desafio à Corrupção, eu particularmente sempre vou lembrar de Paul Newman como Butch Cassidy, no filme homônimo, um dos meus faroestes favoritos. Ao lado de Robert Redford, no papel de Sundance Kid, Butch Cassidy foi lançado em 1969 e se transformou no faroeste de maior sucesso de público e arrecadação no cinema até então.
Com Tom Hanks, em Estrada Para Perdição, papel que lhe rendeu a nona indicação ao Oscar.
segunda-feira, 28 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
MAIS VALE TUDO NA GRANDE MÍDIA
Não bastasse a adesão oficial da ESPN na cobertura do Ultimate Fighting, com matérias especiais, entrevistas e transmissão ao vivo das pesagens dos lutadores, a capa da nova edição da Sports Illustrated, a maior e mais tradicional revista de esportes do mundo, é sobre o crescimento do MMA.
A revista sai na semana de uma das mais esperadas lutas do ano, entre o grosso Quinton Jackson e o técnico e frio campeão dos meios-pesados, Chuck Liddell. O evento acontece no próximo sábado e marca a estréia da cobertura da ESPN.
Aqui no Brasil, vc pode ver o UFC 71 ao vivo pelo Premiere Combate da NET ou Sky.
Não bastasse a adesão oficial da ESPN na cobertura do Ultimate Fighting, com matérias especiais, entrevistas e transmissão ao vivo das pesagens dos lutadores, a capa da nova edição da Sports Illustrated, a maior e mais tradicional revista de esportes do mundo, é sobre o crescimento do MMA.
A revista sai na semana de uma das mais esperadas lutas do ano, entre o grosso Quinton Jackson e o técnico e frio campeão dos meios-pesados, Chuck Liddell. O evento acontece no próximo sábado e marca a estréia da cobertura da ESPN.
Aqui no Brasil, vc pode ver o UFC 71 ao vivo pelo Premiere Combate da NET ou Sky.
segunda-feira, 21 de maio de 2007
QUE DIABOS?!?!
CAOS!
CAOS!
CAOS!
"Que diabos está acontecendo???!!!" foi minha primeira frase em uma conversa que tive na manhã de hoje, por telefone, com um amigo de Beirute.
Quando você acha que nada que poderia acontecer no Líbano te surpreenderia, em menos de 24 horas uma série de ocorrências totalmente surreais e sem nenhum nexo, vira o país de cabeça para baixo e deixa todo mundo atordoado, sem entender muito bem o que está acontecendo.
Assalto à banco em Trípoli; bomba em frente ao meu prédio, em Achrafie; emboscada à militares no norte; tiroteio no centro de Trípoli; bomba em Verdun... CAOS!!!
Eu, sinceramente, não consegui entender até agora o que está acontecendo e como tudo começou, se os eventos foram isolados ou se foram orquestrados e, se orquestrados foram, qual o sentido e a estratégia além do pânico e o terrorismo psicológico.
A primeira coisa que me vem à cabeça é simples: CAOS! Mais uma tentativa de enfiar o país no caos, na lama, no inferno, no medo ou no diabo que o parta! Dane-se tudo! Não interessa aonde! Norte ou sul. Bairro cristão ou sunita. Centro da cidade ou campo de refugiados. Libaneses ou palestinos... Não interessa. Quanto mais gente for metida no meio desse sádico samba do crioulo doido, melhor.
E o resultado sempre será o mesmo: mortos... cada vez mais mortos.
CAOS!
CAOS!
CAOS!
"Que diabos está acontecendo???!!!" foi minha primeira frase em uma conversa que tive na manhã de hoje, por telefone, com um amigo de Beirute.
Quando você acha que nada que poderia acontecer no Líbano te surpreenderia, em menos de 24 horas uma série de ocorrências totalmente surreais e sem nenhum nexo, vira o país de cabeça para baixo e deixa todo mundo atordoado, sem entender muito bem o que está acontecendo.
Assalto à banco em Trípoli; bomba em frente ao meu prédio, em Achrafie; emboscada à militares no norte; tiroteio no centro de Trípoli; bomba em Verdun... CAOS!!!
Eu, sinceramente, não consegui entender até agora o que está acontecendo e como tudo começou, se os eventos foram isolados ou se foram orquestrados e, se orquestrados foram, qual o sentido e a estratégia além do pânico e o terrorismo psicológico.
A primeira coisa que me vem à cabeça é simples: CAOS! Mais uma tentativa de enfiar o país no caos, na lama, no inferno, no medo ou no diabo que o parta! Dane-se tudo! Não interessa aonde! Norte ou sul. Bairro cristão ou sunita. Centro da cidade ou campo de refugiados. Libaneses ou palestinos... Não interessa. Quanto mais gente for metida no meio desse sádico samba do crioulo doido, melhor.
E o resultado sempre será o mesmo: mortos... cada vez mais mortos.
sábado, 19 de maio de 2007
Cara nova (e com comentários)
Já que estou voltando - aos poucos - a escrever regularmente por aqui, resolvi tbm mudar o visual do blogue, colocar comentários e organizar melhor os arquivos, porque muita gente estava reclamando que não conseguia acessar meus artigos sobre Oriente Médio, de 2004 e 2005.
Não acredito que voltarei à frequência de 2 ou 3 anos atrás, mas abandonado como esteve durante um bom tempo, o blogue não vai mais ficar.
A foto em destaque é a vista da baía de Jounieh, desde o campus da minha universidade, no Líbano. E se vc prestar bem a atenção, vai ver que tem direito inclusive à um mini Cristo Redentor.
Boas lembranças...
Já que estou voltando - aos poucos - a escrever regularmente por aqui, resolvi tbm mudar o visual do blogue, colocar comentários e organizar melhor os arquivos, porque muita gente estava reclamando que não conseguia acessar meus artigos sobre Oriente Médio, de 2004 e 2005.
Não acredito que voltarei à frequência de 2 ou 3 anos atrás, mas abandonado como esteve durante um bom tempo, o blogue não vai mais ficar.
A foto em destaque é a vista da baía de Jounieh, desde o campus da minha universidade, no Líbano. E se vc prestar bem a atenção, vai ver que tem direito inclusive à um mini Cristo Redentor.
Boas lembranças...
sexta-feira, 18 de maio de 2007
Fazendo novos amigos
Na minha última viagem ao Líbano, em novembro do ano passado, conversando sobre futebol americano com alguns ex-colegas de ONU durante um chope num dos simpáticos bares do coração da zona boêmia da cidade, a rua Jemaize, me recomendaram o trabalho de um cara chamado Matt Maiocco, um jornalista do diário Santa Rosa Press Democrat, que cobre o San Francisco 49ers.
Encontrei o blogue dele - que realmente é excelente - e começamos a trocar idéias. E ele se mostrou extremamente surpreso com o fato de alguém do Brasil acompanhar o seu trabalho. Lhe contei a história do Líbano há algumas semanas e ela acaba de ser tema do último artigo publicado por ele.
É bacana como a internet aproxima tanto as pessoas e realmente quebra fronteiras, principalmente quando não há a barreira da língua. Durante meu período no Líbano, sempre tinha feedbacks de pessoas de todo o Brasil e de Portugal que chegavam ao meu blog depois de ouvir minhas reportagens pela rádio ou de ler meus artigos em jornais ou internet.
Não só é bacana ter essa resposta do seu trabalho vinda de tão longe e de pessoas tão diferentes, como essa relação tão próxima entre quem lê e quem escreve ajuda muito na auto-avaliação do trabalho realizado pelo jornalista. Experiência própria.
Se eu senti isso na pele mesmo estando restrito à lingua portuguesa, quem escreve em inglês hoje em dia, como o Matt, terá realmente cada vez mais leitores do mundo todo. E a resposta vinda de diversas culturas, positivas ou negativas, com certeza vai acabar criando uma avaliação muito mais ampla do trabalho, que no papel do jornal seria no máximo regional.
Após a publicação desse artigo de hoje, apareceram diversos comentários de leitores da Europa, Austrália e América Latina que ele nem sabia que existiam.
Esse tipo de coisa só faz reforçar essa idéia que tenho de que o jornalista deve sim ter um blogue e aproveitar ao máximo essa interação com o leitor para avaliar o próprio trabalho.
Boa sorte, Matt, nessa sua nova fase "global"... Fase essa que vc acaba de descobrir que nem é tão nova assim!
Na minha última viagem ao Líbano, em novembro do ano passado, conversando sobre futebol americano com alguns ex-colegas de ONU durante um chope num dos simpáticos bares do coração da zona boêmia da cidade, a rua Jemaize, me recomendaram o trabalho de um cara chamado Matt Maiocco, um jornalista do diário Santa Rosa Press Democrat, que cobre o San Francisco 49ers.
Encontrei o blogue dele - que realmente é excelente - e começamos a trocar idéias. E ele se mostrou extremamente surpreso com o fato de alguém do Brasil acompanhar o seu trabalho. Lhe contei a história do Líbano há algumas semanas e ela acaba de ser tema do último artigo publicado por ele.
É bacana como a internet aproxima tanto as pessoas e realmente quebra fronteiras, principalmente quando não há a barreira da língua. Durante meu período no Líbano, sempre tinha feedbacks de pessoas de todo o Brasil e de Portugal que chegavam ao meu blog depois de ouvir minhas reportagens pela rádio ou de ler meus artigos em jornais ou internet.
Não só é bacana ter essa resposta do seu trabalho vinda de tão longe e de pessoas tão diferentes, como essa relação tão próxima entre quem lê e quem escreve ajuda muito na auto-avaliação do trabalho realizado pelo jornalista. Experiência própria.
Se eu senti isso na pele mesmo estando restrito à lingua portuguesa, quem escreve em inglês hoje em dia, como o Matt, terá realmente cada vez mais leitores do mundo todo. E a resposta vinda de diversas culturas, positivas ou negativas, com certeza vai acabar criando uma avaliação muito mais ampla do trabalho, que no papel do jornal seria no máximo regional.
Após a publicação desse artigo de hoje, apareceram diversos comentários de leitores da Europa, Austrália e América Latina que ele nem sabia que existiam.
Esse tipo de coisa só faz reforçar essa idéia que tenho de que o jornalista deve sim ter um blogue e aproveitar ao máximo essa interação com o leitor para avaliar o próprio trabalho.
Boa sorte, Matt, nessa sua nova fase "global"... Fase essa que vc acaba de descobrir que nem é tão nova assim!
domingo, 13 de maio de 2007
SAI PRA LÁ, MARRENTO!!!
Linda a largada de Felipe Massa e o chega pra lá que deu no piloto mais marrento da F1, Fernando Alonso. O asturiano quis passar na marra e Massinha mostrou que aqui nao tem maria mole, fechando a porta na cara do trouxa!
E nao é só com Massa que Alonso tem que se preocupar, já que seu companheiro de equipe, o novato Lewis Hamilton, é osso duro de roer e já assumiu a liderança do campeonato. Campeonato esse que está correspondendo todas as espectativas de que seria disputado de forma acirrada do começo ao fim... De arrepiar!!!
Linda a largada de Felipe Massa e o chega pra lá que deu no piloto mais marrento da F1, Fernando Alonso. O asturiano quis passar na marra e Massinha mostrou que aqui nao tem maria mole, fechando a porta na cara do trouxa!
E nao é só com Massa que Alonso tem que se preocupar, já que seu companheiro de equipe, o novato Lewis Hamilton, é osso duro de roer e já assumiu a liderança do campeonato. Campeonato esse que está correspondendo todas as espectativas de que seria disputado de forma acirrada do começo ao fim... De arrepiar!!!
quinta-feira, 10 de maio de 2007
PRA QUEM AINDA DUVIDA DO VALE TUDO
Depois dos irmãos Minotauro participando do Faustão, aqui vai em primeira mão a capa da próxima edição da ESPN The Magazine, com Chuck Liddell na capa. É a primeira vez que o MMA vira capa de uma revista desse porte.
Na matéria entitulada "Como não gostar de Chuck Liddel?", a repórter Allison Glock diz que "Liddel transcendeu o esporte para virar um ícone cultural ... Ele é O CARA para a maioria dos caras que acompanham MMA, um herói verdadeiro e original num mundo cheio de celebridades falsas e que só sabem manter a pose".
Pra quem ainda duvida do crescimento vertiginoso que o vale tudo vem sofrendo nos últimos anos, a capa é mais uma prova de que o esporte está alcançando cada vez mais fãs em todas as esferas da sociedade.
Depois dos irmãos Minotauro participando do Faustão, aqui vai em primeira mão a capa da próxima edição da ESPN The Magazine, com Chuck Liddell na capa. É a primeira vez que o MMA vira capa de uma revista desse porte.
Na matéria entitulada "Como não gostar de Chuck Liddel?", a repórter Allison Glock diz que "Liddel transcendeu o esporte para virar um ícone cultural ... Ele é O CARA para a maioria dos caras que acompanham MMA, um herói verdadeiro e original num mundo cheio de celebridades falsas e que só sabem manter a pose".
Pra quem ainda duvida do crescimento vertiginoso que o vale tudo vem sofrendo nos últimos anos, a capa é mais uma prova de que o esporte está alcançando cada vez mais fãs em todas as esferas da sociedade.