Hoje foi um dos dias mais lindos dos últimos tempos, aqui no Rio. Sol forte, brisa leve e nenhuma núvem no céu... deu uma praia sensacional! Como só tive a primeira aula, saí direto da faculdade prá praia, com o Pedro, umas 9h30 da matina. Tava a gente e um monte de neném... :) Uns 40 minutos depois chegou o Vini e a gente ficou até umas 2 da tarde. Vários papos cabeça... Foi muito maneiro!
Um dos papos foi sobre cinema, prá variar. Listas de melhores e etc. Numa dessas parei prá pensar no melhor filme que vi esse ano, fora os do Festival. Prá falar a verdade, nem precisei pensar muito. O melhor filme do ano até agora é Moulin Rouge! Forte, ousado, denso, bonito e bem feito... Uma obra de arte!
terça-feira, 30 de outubro de 2001
Logo mais, às 22h30, ao vivo pela ESPN, o retorno do maior jogador da história do basquete. Wizards x Knicks, com Michael Jordan!
segunda-feira, 29 de outubro de 2001
Sabe aqueles filmes que você não se cansa de assistir? Que nem precisam ser tão bons assim, basta você se identificar com eles de uma forma mais especial? Pois é, um desses filmes prá mim é Jerry Maguire. Vi nesse final de semana Jerry Maguire pela quinquagésima vez... É impressionante como eu curto esse filme mais e mais a cada vez que o vejo.
Um dos motivos deu gostar tanto é minha forte identificação com o personagem vivido por Tom Cruise. Durante todo o filme eu me vejo nas situações vividas por ele.... Temos, se não a mesma, mas então muito parecidas personalidades. E uma das caracteristicas é a dificuldade de se entregar a um relacionamento. Eu nunca consego passar de 2 meses com a mesma pessoa... Não por zoeira, canalhisse, pisada de bola, etc... Simplesmente chega uma hora que não rola mais de ficar juntos. "Sou excelente nas amizades e péssimo na intimidade" diz Cruise em uma das cenas. É mais ou menos isso.... sou muito inconstante. Chega uma hora que eu fico confuso e aí ferrou! Pode ser que eu não tenha encontrado a pessoa certa, pode ser imaturidade emocional, excesso de cobrança ou algo parecido... só sei que nunca rolou. Mas tudo bem... vou levando com calma pois tenho certeza que, assim como ele, um dia eu vou achar alguém que vai me fazer querer mudar essa história!
Um dos motivos deu gostar tanto é minha forte identificação com o personagem vivido por Tom Cruise. Durante todo o filme eu me vejo nas situações vividas por ele.... Temos, se não a mesma, mas então muito parecidas personalidades. E uma das caracteristicas é a dificuldade de se entregar a um relacionamento. Eu nunca consego passar de 2 meses com a mesma pessoa... Não por zoeira, canalhisse, pisada de bola, etc... Simplesmente chega uma hora que não rola mais de ficar juntos. "Sou excelente nas amizades e péssimo na intimidade" diz Cruise em uma das cenas. É mais ou menos isso.... sou muito inconstante. Chega uma hora que eu fico confuso e aí ferrou! Pode ser que eu não tenha encontrado a pessoa certa, pode ser imaturidade emocional, excesso de cobrança ou algo parecido... só sei que nunca rolou. Mas tudo bem... vou levando com calma pois tenho certeza que, assim como ele, um dia eu vou achar alguém que vai me fazer querer mudar essa história!
Conheça um pouco melhor Gil de Ferran com esse perfil muito bacana do nosso mais novo bi-campeão mudial de automobilismo.
É impressionante alguns lances que acontecem na vida real, mas que parecem ter saído das telas do cinema.
Hoje, por volta de 4h30 da manhã, aconteceu uma dessas histórias. O cenário foi a delegacia especial Polinter, na Av. Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio. Se liga na história:
Quinze homens armados com fuzis e vestindo coletes pretos usaram uma carreta para derrubar a parede lateral da carceragem da Polinter (que tem cerca de 50 centímetros) para libertar pelo menos 14 presos!
Os bandidos chegaram em duas carretas roubadas, fechando uma das pistas da Avenida Rodrigues Alves com uma delas. Para fechar a outra pista, eles interceptaram um ônibus, obrigando o motorista a atravessar o veículo na via. Com a outra carreta, destruíram a parede da Polinter.
É ou não é inacreditável a ousadia desses caras?! Coisa de cinema, mesmo!!!
Segundo a polícia, a ação cinematográfica foi realizada para permitir a fuga do traficante colombiano Hernan Toro Gomes, conhecido como Papito, um dos principais fornecedores de drogas do Rio. Entre os presos resgatados, estavam também os traficantes Ulisses de Vigário Geral e Aldair da Mangueira. Segundo a polícia, o resgate teria como alvo também integrantes da quadrilha de Fernandinho Beira-Mar que haviam sido encaminhados para a Polinter recentemente.
Hoje, por volta de 4h30 da manhã, aconteceu uma dessas histórias. O cenário foi a delegacia especial Polinter, na Av. Rodrigues Alves, Zona Portuária do Rio. Se liga na história:
Quinze homens armados com fuzis e vestindo coletes pretos usaram uma carreta para derrubar a parede lateral da carceragem da Polinter (que tem cerca de 50 centímetros) para libertar pelo menos 14 presos!
Os bandidos chegaram em duas carretas roubadas, fechando uma das pistas da Avenida Rodrigues Alves com uma delas. Para fechar a outra pista, eles interceptaram um ônibus, obrigando o motorista a atravessar o veículo na via. Com a outra carreta, destruíram a parede da Polinter.
É ou não é inacreditável a ousadia desses caras?! Coisa de cinema, mesmo!!!
Segundo a polícia, a ação cinematográfica foi realizada para permitir a fuga do traficante colombiano Hernan Toro Gomes, conhecido como Papito, um dos principais fornecedores de drogas do Rio. Entre os presos resgatados, estavam também os traficantes Ulisses de Vigário Geral e Aldair da Mangueira. Segundo a polícia, o resgate teria como alvo também integrantes da quadrilha de Fernandinho Beira-Mar que haviam sido encaminhados para a Polinter recentemente.
domingo, 28 de outubro de 2001
O Orishas detonou em São Paulo também, mas foi vítima do desrespeito dos organizadores do Free Jazz. Lamentável...
O show do Orishas foi sensacional!!!
Eu esperava um bom show, pois o som deles é muito maneiro, mas a energia que os caras irradiam do palco é impressionante! É impossível ficar parado. Muito dançante e dinâmico... sua mistura hip hop/salsa empolgou até aos críticos!
Sem exageiro foi um dos melhores shows que eu já vi na minha vida!
Agora vale a torcida para que, com o sucesso deles, os produtores brasileiros resolvam trazer mais bandas latinas prá cá! Enquanto isso não acontece nós continuamos com a luta para divulgar cada vez mais o som de nossos "hermanos" por aqui...
Eu esperava um bom show, pois o som deles é muito maneiro, mas a energia que os caras irradiam do palco é impressionante! É impossível ficar parado. Muito dançante e dinâmico... sua mistura hip hop/salsa empolgou até aos críticos!
Sem exageiro foi um dos melhores shows que eu já vi na minha vida!
Agora vale a torcida para que, com o sucesso deles, os produtores brasileiros resolvam trazer mais bandas latinas prá cá! Enquanto isso não acontece nós continuamos com a luta para divulgar cada vez mais o som de nossos "hermanos" por aqui...
sábado, 27 de outubro de 2001
Já que estamos falando de beisebol, vamos enriquecer mais um pouco nossa cultura esportiva.
Esse ano novamante foi batido o recorde de Home Runs na Liga Americana de Beisebol. O animal se chama Barry Bonds, jogador do San Francisco Giants. Ele conseguiu 73 rebatidas que foram para fora de campo, quebrando o recorde anterior de 70 rebatidas, obtido em 1998 por Mark McGwire, do St. Louis Cardinals. McGwire tinha batido um recorde que durava mais de 30 anos, de Roger Maris, que em 1961 conseguiu 61 home runs.
Uma curiosidade. O segundo colocado em número de home runs desse ano foi o mesmo de 1998, o dominicano Sammy Sosa, um dos rebatedores mais regulares da MLB.
Esse ano novamante foi batido o recorde de Home Runs na Liga Americana de Beisebol. O animal se chama Barry Bonds, jogador do San Francisco Giants. Ele conseguiu 73 rebatidas que foram para fora de campo, quebrando o recorde anterior de 70 rebatidas, obtido em 1998 por Mark McGwire, do St. Louis Cardinals. McGwire tinha batido um recorde que durava mais de 30 anos, de Roger Maris, que em 1961 conseguiu 61 home runs.
Uma curiosidade. O segundo colocado em número de home runs desse ano foi o mesmo de 1998, o dominicano Sammy Sosa, um dos rebatedores mais regulares da MLB.
Começa hoje, a partir das 21h30, a World Series, que nada mais é do que a final da Liga Americana de Beisebol. A ESPN transmite ao vivo a primeira partida da melhor de 7 jogos entre New York Yankees e Arizona Diamondbacks, direto de Phoenix, Arizona.
sexta-feira, 26 de outubro de 2001
Ou melhor, ao invés de colocar só uma música, aí vai o playlist do final de semana. Vale tbm como um bom cd de música eletrônica... divirta-se!
The Chemical Brothers - "It Began In Afrika"
Jason Bralli - "Gotik"
Depeche Mode - "I Feel Loved (Danny Tenaglia Mix)"
Safri Duo - "Played-A-Live"
E-smoove - "Something Special"
Gigi D'agostino - "Another Way"
G-Starr pres. Big World - "Morning Light (club mix)"
Square Heads - "Happy"
Boris Dlugosch featuring Roisin Murphy - "Never Enough"
Jamiroquai - "Little L (Bob Sinclar Remix)"
The Chemical Brothers - "It Began In Afrika"
Jason Bralli - "Gotik"
Depeche Mode - "I Feel Loved (Danny Tenaglia Mix)"
Safri Duo - "Played-A-Live"
E-smoove - "Something Special"
Gigi D'agostino - "Another Way"
G-Starr pres. Big World - "Morning Light (club mix)"
Square Heads - "Happy"
Boris Dlugosch featuring Roisin Murphy - "Never Enough"
Jamiroquai - "Little L (Bob Sinclar Remix)"
Recordar é viver, mesmo que as lembranças não sejam boas. Abaixo seguem algumas fotos que tirei da mega enchente que deixou dezenas de cidades do sudeste brasileiro debaixo d'água, em janeiro de 2000. A cidade dos meus pais, Santa Rita do Sapucaí, foi uma delas, assim como várias outras lá no sul de Minas.
A água tomou conta das ruas da cidade. À esquerda, dá prá ver o estádio de futebol praticamente coberto de água.
A rua alagada vista de baixo...
... e de cima. Em alguns pontos a água chegou a atingir 3 metros.
A água tomou conta das ruas da cidade. À esquerda, dá prá ver o estádio de futebol praticamente coberto de água.
A rua alagada vista de baixo...
... e de cima. Em alguns pontos a água chegou a atingir 3 metros.
quinta-feira, 25 de outubro de 2001
Dica do Edney: Guide to Shooting Rubber Bands - Um genial guia para guerrinhas de elásticos!!! Já ganhei uma suspensão de 3 dias na 7a. série por causa disso...
Nova banda latina na minha lista: Actitud María Marta! Banda argentina com vocais femininos muito maneira. Não conhecia
E já que estamos falando de basquete vale lembrar que a NBA começa semana que vem e com ela a volta (ao vivo pela ESPN) de Michael Jordan para as quadras. E na pré temporada ele já vem mostrando que seu talento continua intácto. Na noite de terça-feira, o astro garantiu a vitória do Wizards sobre o Nets com duas cestas nos últimos três minutos. Jordan marcou 27 pontos, apanhou dez rebotes, deu cinco assistências e roubou três bolas nos 36 minutos em que esteve em quadra.
Terça que vem, dia 30, ao vivo de Nova Iorque, a reestréia de Jordan na NBA, pela ESPN. Washington Wizards x NY Knicks... IMPERDÍVEL!!!
Terça que vem, dia 30, ao vivo de Nova Iorque, a reestréia de Jordan na NBA, pela ESPN. Washington Wizards x NY Knicks... IMPERDÍVEL!!!
Oscar Schmidt a três pontos de quebrar o recorde de Kareem Abdul-Jabbar e ser o maior pontuador da história do basquete!
Meu amigo Rodrigo Rodrigues vivendo momentos de nostalgia no seu blog... Pois é cara, de vez em quando eu tbm tenho vontade de voltar para o ano passado. É fato que os melhores momentos do Rock in Rio foram em julho, agosto, setembro, outubro do ano passado... Quando a produção ainda era pequena e a gente tinha tempo de curtir as novas amizades. Se cuida aí em sampa, brother!
quarta-feira, 24 de outubro de 2001
É impressionante como até no azar eu sou sortudo! Ontem, voltando da reunião do Conselho Deliberativo do Botafogo Futebol e Regatas, lá por uma da manhã, cansado prá caramba, sem dinheiro no bolso, meu carro resolve aprontar uma e arrebenta o cabo da embreagem... até aí seria uma tremenda dor de cabeça e o começo de uma longa noite de estresse. SERIA, pois o carro quebrou exatamente na esquina da minha casa. Com a ajuda de um policial militar, empurrei o carro até a calçada e fui prá casa dormir. Hoje de manhã chamei o socorro e resolvi o problema. Vai ter sorte assim, héin?!
terça-feira, 23 de outubro de 2001
Você sabia que a dieta do rei Midas era rica em carnes? Realmente neguin não tem mais o que fazer...
Taí o link prá notícia da Folha sobre blogs, que todo mundo meteu o pau, mas que eu não achei nada de mais... Vamos parar com essa hipocrisia, galera!
Ontem na academia acabei assistindo o Disk MTV e infelizmente me inteirando sobre o que se passa no mundo da música comercial hoje em dia... É impressionante como tudo continua uma porcaria! E olha que eu sou o cara mais eclético do universo! Tenho até CD do Exaltasamba e Ricky Martin. O pior de todos conseguiu ser o da Britney Spears... música péssima e clipe horrível. Já imaginou ela cantando rap? Então... que ridículo! Mas não é muito pior que o namoradinho dela, do N'sync que já cansou há muito tempo. Tá na hora dessas porcarias sumirem do universo. Só valeu pela Jenifer Lopez (menos pela música e mais pelas coxas) e pelo clip do Gorillaz que é bem bacana. Tenho pena da MTV... tá muito ruim!!!
segunda-feira, 22 de outubro de 2001
Amanhã o MITOB vai na sede do Botafogo, em General Severiano, para conferir a reunião do Conselho Deliberativo do clube, às 19h30. É isso aí dirigentes: estamos de olho!!!
Meu amigo e irmão Carlos Henrique entra para o mundo dos blogs: DE BEM COM A VIDA! Bem vindo, Carlão!
Polêmicas íntimas de Garrincha: Voto de desembargador em processo por danos morais e materiais movido pelas filhas de Garrincha contra o jornalista Ruy Castro, autor da biografia "Estrela Solitária", fala sem meias palavras da vida sexual e da anatomia do ex-jogador e vira sucesso entre advogados do Rio...
domingo, 21 de outubro de 2001
sábado, 20 de outubro de 2001
Enfim é reservado um espaço nobre e dígno para uma boa banda latina no Brasil.
Dia 27 de outubro, sábado que vem, estarei no MAM prestigiando o Free Jazz por estar trazendo o Orishas para o nosso país. Para quem gosta de hip hop latino e não conhece o Orishas, vale a pena conferir. Vindos de Cuba, os caras abusam das influências da música tradicional de sua terra natal, aplicando-as no hip hop em castelhano. Para conhecer a banda vale baixar "Atrevido", "Orishas Llegó" e "537 CUBA". Sonzeira!
Dia 27 de outubro, sábado que vem, estarei no MAM prestigiando o Free Jazz por estar trazendo o Orishas para o nosso país. Para quem gosta de hip hop latino e não conhece o Orishas, vale a pena conferir. Vindos de Cuba, os caras abusam das influências da música tradicional de sua terra natal, aplicando-as no hip hop em castelhano. Para conhecer a banda vale baixar "Atrevido", "Orishas Llegó" e "537 CUBA". Sonzeira!
Há exatos 25 anos, estreava no estádio La Paternal, jogando pelo Argentinos Juniors, com apenas 15 anos de idade, aquele que foi o maior gênio da perna esquerda em toda história do futebol.
Parabéns Diego Armando Maradona!
O futebol sente muito a sua falta...
"Naquele dia eu toquei o céu com as mãos”
Diego Armando Maradona
“Se todas as pessoas que falam que me viram estrear como profissional tivessem mesmo ido ao estádio, eu teria de ter jogado no Maracanã e não no La Paternal. O certo é que eu já vinha treinando com os profissionais... No treino de terça-feira, o técnico, que era o Juan Carlos Montes, me disse: “Olha, amanhã você vai ficar no banco dos profissionais”. Eu não consegui responder e só murmurei: “O quê? Como?”. E ele repetiu: “Sim, você vai estar no banco dos profissionais. Prepare-se bem, porque você vai jogar”.
“Então, depois do treino, eu fui correndo com o coração na boca para contar ao meu pai e à minha mãe. Logo todo Fiorito (bairro onde morava) sabia que eu ia jogar”.
“Nesse momento me dei conta que estava para acontecer uma coisa bem grande no dia seguinte. E me dei conta também que no dia seguinte, uma quarta-feira, o meu pai ia trabalhar e não teria como ir ao estádio, não veria uma coisa que tanto tínhamos sonhado juntos. Então, me preparei para ir sozinho ao campo”.
“Quando chegou o grande dia, eu sentia muito calor. Pus uma camisa branca e a única calça que tinha. Mas pensei: “O reserva ganha alguma coisa. Quem sabe compro outra calça”. Mas perdemos”.
“De manhã, quando saí, minha mãe me acompanhou até a porta: “Vou rezar por você, filho”, disse ela. O meu pai pediu permissão para sair mais cedo do trabalho. Recordo bem que antes de entrar em campo me avisaram que ele já tinha chegado ao estádio”.
“Eu entrei em campo no lugar do Giacobetti no segundo tempo, com o número 16 nas costas, com a camisa vermelha com faixa branca diagonal. Antes do fim do primeiro tempo, Montes, que estava na outra ponta do banco de reservas, virou a cabeça e olhou para mim, como se me perguntasse: “Está pronto para entrar?”.
“Na hora de voltar ao campo para o segundo tempo, Montes me disse: “Jogue como você. E, se puder, jogue a bola por entre as pernas de alguém”. Eu fiz o que ele pediu: recebi a bola de costas para o meu marcador, a dominei e a joguei por entre as pernas dele. A bola passou limpa e, em seguida, ouvi um ooolééé... dos torcedores, com uma saudação de bem-vindo”.
“Perdi a primeira partida, mas eu iniciava com o Argentinos Juniors uma longa história, fabulosa, inesquecível. Sempre digo que, em termos de futebol, nesse dia eu toquei o céu com as mãos”.
(Trechos do livro autobiográfico “Yo soy el Diego de la gente“)
Parabéns Diego Armando Maradona!
O futebol sente muito a sua falta...
"Naquele dia eu toquei o céu com as mãos”
Diego Armando Maradona
“Se todas as pessoas que falam que me viram estrear como profissional tivessem mesmo ido ao estádio, eu teria de ter jogado no Maracanã e não no La Paternal. O certo é que eu já vinha treinando com os profissionais... No treino de terça-feira, o técnico, que era o Juan Carlos Montes, me disse: “Olha, amanhã você vai ficar no banco dos profissionais”. Eu não consegui responder e só murmurei: “O quê? Como?”. E ele repetiu: “Sim, você vai estar no banco dos profissionais. Prepare-se bem, porque você vai jogar”.
“Então, depois do treino, eu fui correndo com o coração na boca para contar ao meu pai e à minha mãe. Logo todo Fiorito (bairro onde morava) sabia que eu ia jogar”.
“Nesse momento me dei conta que estava para acontecer uma coisa bem grande no dia seguinte. E me dei conta também que no dia seguinte, uma quarta-feira, o meu pai ia trabalhar e não teria como ir ao estádio, não veria uma coisa que tanto tínhamos sonhado juntos. Então, me preparei para ir sozinho ao campo”.
“Quando chegou o grande dia, eu sentia muito calor. Pus uma camisa branca e a única calça que tinha. Mas pensei: “O reserva ganha alguma coisa. Quem sabe compro outra calça”. Mas perdemos”.
“De manhã, quando saí, minha mãe me acompanhou até a porta: “Vou rezar por você, filho”, disse ela. O meu pai pediu permissão para sair mais cedo do trabalho. Recordo bem que antes de entrar em campo me avisaram que ele já tinha chegado ao estádio”.
“Eu entrei em campo no lugar do Giacobetti no segundo tempo, com o número 16 nas costas, com a camisa vermelha com faixa branca diagonal. Antes do fim do primeiro tempo, Montes, que estava na outra ponta do banco de reservas, virou a cabeça e olhou para mim, como se me perguntasse: “Está pronto para entrar?”.
“Na hora de voltar ao campo para o segundo tempo, Montes me disse: “Jogue como você. E, se puder, jogue a bola por entre as pernas de alguém”. Eu fiz o que ele pediu: recebi a bola de costas para o meu marcador, a dominei e a joguei por entre as pernas dele. A bola passou limpa e, em seguida, ouvi um ooolééé... dos torcedores, com uma saudação de bem-vindo”.
“Perdi a primeira partida, mas eu iniciava com o Argentinos Juniors uma longa história, fabulosa, inesquecível. Sempre digo que, em termos de futebol, nesse dia eu toquei o céu com as mãos”.
(Trechos do livro autobiográfico “Yo soy el Diego de la gente“)
sexta-feira, 19 de outubro de 2001
Hoje rola aniversário do meu amigo Peixoto, no Lord Jim, um pub muito bacana em Ipanema. Isso quer dizer que a noite vai ser muito boa pois lá vende GROOOOLSCH!!!!!!
Não há discussão: GROLSCH É A MELHOR CERVEJA DO MUNDO!!!
GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!! GROLSCH!!!
Não há discussão: GROLSCH É A MELHOR CERVEJA DO MUNDO!!!
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Até que enfim chegou a hora de fazer meu balanço geral do Festival do Rio BR 2001. Espero que sirva pelo menos prá quando você der de cara com algum desses filmes daqui a um tempo num cinema qualquer, saiba se vale ou não a pena pagar o ingresso.
Pela primeira vez consegui aproveitar direito o Festival, já que nos outros anos eu tava trabalhando feito um bóia-fria. Consegui ver 17 filmes nos nove dias de Festival que eu estava no Rio. Alguns excelentes, outros muito bons, uns regulares, mas, graças a Deus, não vi nenhum muito ruim.
Não vi nenhuma falha muito grave na organização do evento, como alguns viram. Ouvi reclamarem de estacionamentos, de banheiros pequenos, de falta de ingressos, de poucas sessões, etc... mas sinceramente acho que estão sendo um pouco rigorosos demais.
-A venda de ingressos pela internet funcionou perfeitamente (alguns erros de comunicação são praticamente inevitáveis). Só achei que eles exploraram pouco a publicidade da mesma. Pouca gente sabia que era possível e seguro comprar seu ingresso antecipado pela internet, inclusive imprimindo-o em casa.
-Os cinemas são localizados em bairros de grande movimento da cidade e não nos complexos lojísticos e "multiplexos" da Barra. Exigir vagas para todos é loucura. Mas todos os dias eu fui de carro e com um pouquinho de esforço consegui parar direitinho. Acho sim que eles poderiam Ter feito um acordo com a prefeitura para excepcionalmente liberar algumas ruas que não é permitido o estacionamento, visto que foram apenas 2 semanas e o evento é de grande importância para a cidade.
-Os banheiros sim, esses realmente são muito pequenos e mal planejados... abre o olho grupo Estação.
-Outra coisa que me incomoda muito é o letreiro de "saída" das salas do Estação Ipanema. São tão grandes e brilhantes que atrapalham a tela. Tinha que ser menores e mais discretos, como é normalmente.
-Aprovado o Centro Cultural da Justiça Federal. Confortável e aconchegante. Só precisa de uma estrutura mais profissional na administração de problemas.
-O clima de Festival é que mais me encantou. As pessoas realmente envolvidas e empolgadas com o evento. Era olhar para o lado e ver alguém com o roteiro, fazendo sua agendinha, marcando os horários e dias, para aproveitar ao máximo os quase 300 filmes do Festival. O encontrar pessoas conhecidas e trocar informações sobre os filmes que já havia visto, mudando seu roteiro de uma hora para outra, acrescentando "aquele" novo filme sueco que você nunca ouviu falar mas que disseram que é muito maneiro. Esse tipo de coisa que mais me cativou. Estudantes, velhinhos, cinéfilos, donas de casa, intelectuais, atores, curiosos... essa mistura de vidas e cotidianos completamente diferentes, criando um clima de expectativa dentro da sala de cinema em torno da próxima sessão... foi realmente muito legal.
Eu quero filmes bons o ano todo, mas um festival de cinema como esse tbm é necessário... é um acontecimento único no ano para quem gosta de cinema e um banho de cultura na nossa cidade maravilhosa!
Vamos a alguns filmes que valem ser lembrados:
Antes da Tempestade- Dir: Reza Parsa - Suécia
Vencedor do Festival de Cinema de Brasília, o filme conta as histórias de Ali e Leo. O primeiro imigrante do Oriente Médio que vive na Suécia há quase 20 anos. O segundo é colega de sua filha mais nova e aquele menino que sempre apanha dos colegas de escola. De repente os dois vêem diante de reviravoltas em suas vidas e são obrigados a tomar decisões eu podem mudar suas vidas para sempre. Um filme extremamente humano e denso. Mostra a fragilidade do ser humano diante das surpresas que a "vida cruel" pode nos trazer. Maravilhoso.
Batalha Real - Dir: Kinji Fukasaku - Japão (com Takeshi Kitano)
Nunca imaginei que sentaria num cinema e veria um filme como esse. Dirigido pelo veterano Kinji Fukasaku (de Tora, Tora, Tora), ele conta a história de um Japão num futuro próximo onde os jovens se rebelam e não respeitam mais os adultos. Não querem mais ir à aula, fazem o que bem entedem, etc e tal. Daí o governo aprova uma lei que consiste em, de tempos em tempos, sortear uma turma de alunos de algum colégio no Japão para ir para uma ilha deserta com a tarefa de, em três dias, matar todos seus coleguinhas de classe. O sobrevivente, ou seja, aquele que matar todos os colegas volta prá casa. Se no final dos 3 dias sobrarem mais de um todos morrem. É inacreditável... Em linguagem que lembra muito os desenhos e quadrinhos japoneses, o filme transcende todas as barreiras da imaginação e inventividade. Em passagens chocantes e sangrentas que nos levam da gargalhada ao constrangimento, o diretor faz uma brilhante crítica a juventude ocidental, cada vez mais fútil, egoísta e individualista. SENSACIONAL!
Sombras da Cidade - Dir: Jean Khalil Chamoun - França/Líbano
Ele conta a trajetória de um garoto libanês dos seus 12 anos até a vida adulta, todo esse tempo vivido durante a guerra entre muçulmanos e cristãos que dividiu Beirute por mais de 15 anos. Além do filme ser lindo e de grande sensibilidade, me tocou de maneira especial por minha descendência libanesa. A identificação com a língua árabe, os costumes... tudo me cativou. Apesar de artisticamente o cinema libanês ainda ser inferior ao iraniano, o diretor consegue fazer um grande filme. Realmente bonito e emocionante.
Promessas de um novo mundo - Dir: Justine Shapiro, B.Z. Goldberg, Carlos Bolado - Estados Unidos / Palestina / Israel
Lindo documentário retratando a história de 7 crianças israelenses e palestinas, que apesar de viverem a menos de 20 minutos umas das outras, são de culturas completamente diferentes e estão separados pela intolerância religiosa. O filme mostra uma emocionante e positiva perspectiva sobre os conflitos na região, vistos dos olhos das crianças. Excelente.
A Espinha do Diabo - Dir: Guillermo Del Toro - Espanha
De estética impressionante, essa mistura de drama e suspense mostra bem a excelente fase que se encontra o cinema espanhol. Se passando durante a Guerra Civil Espanhola, o filme mostra a história de um garoto de 12 anos que é abandonado num orfanato mal assombrado. Apesar de pequenos deslizes no roteiro e continuidade, as atuações impecáveis e a iluminação e fotografia realmente sensacionais, fazem do filme quase que obrigatório.
O Sobrevivente - Dir: Daniel Minahan - EUA
Um dos mais criativos do Festival junto com Batalha Real. O filme é nada mais nada menos do que um programa de TV exatamente igual um "No Limite" ou "Survivor", só que onde seus participante tem como grande objetivo matar os demais para ficar com o prêmio. Abusando da violência gratuita, o diretor faz uma criativa paródia crítica ao grande sucessos desses "reality shows" na tv americana.
I Want To Blow Silicon Valley - Dir: Jason Ward - EUA
Uma espécie de "Um Dia de Fúria", só que psicológico e passado no interior dos EUA. Conta a história de Rob Logan, jovem que retorna a sua cidade natal depois de quase 10 anos, devido a morte do pai. Essa terra é o Silicon Valley, reduto dos hippies e Hell's Angels há tempos atrás, que se transformou na terra dos yuppies americanos devido a concentração de empresas de informática. Rob vai se emputecendo com as mudanças até resolver explodir tudo aquilo que mudou tanto a sua terra natal. Simples, criativo e divertido. Muito bacana!
As aventuras de Jay & Silent Bob - Dir: Kevin Smith - EUA
Quinto e último filme em que Kevin Smith usa os seus personagens Jay e Silent Bob (esse último interpretado pelo próprio Smith). Não sei se é por esse motivo, mas parece que nesse Kevin Smith "liga o foda-se" e faz um filme divertidíssimo. Bobeira do começo ao fim (o que não quer dizer que seja idiota e burra como as comédias adolescente americanas). Duas horas de muita gargalhada.
A Fuga - Dir: Eduardo Mignona - Argentina
Narra a trajetória de 7 presos que fogem da prisão em Buenos Aires, no começo do século XX. Contando a história individual de cada um dos presos, antes, durante e após a fuga, o diretor faz um drama simples, extremamente humano e singelo. Mais um bonito filme dessa nova e boa fase do cinema argentino.
Esses são os filmes que eu recomendo e chamo de imperdíveis. Alguns devem ser lançados no Brasil, outros não. O que eu sei é que estou esperando ansiosamente pelo próximo Festival de Cinema do Rio... Se você perdeu o desse ano, não esquenta... ano que vem tem mais!
Pela primeira vez consegui aproveitar direito o Festival, já que nos outros anos eu tava trabalhando feito um bóia-fria. Consegui ver 17 filmes nos nove dias de Festival que eu estava no Rio. Alguns excelentes, outros muito bons, uns regulares, mas, graças a Deus, não vi nenhum muito ruim.
Não vi nenhuma falha muito grave na organização do evento, como alguns viram. Ouvi reclamarem de estacionamentos, de banheiros pequenos, de falta de ingressos, de poucas sessões, etc... mas sinceramente acho que estão sendo um pouco rigorosos demais.
-A venda de ingressos pela internet funcionou perfeitamente (alguns erros de comunicação são praticamente inevitáveis). Só achei que eles exploraram pouco a publicidade da mesma. Pouca gente sabia que era possível e seguro comprar seu ingresso antecipado pela internet, inclusive imprimindo-o em casa.
-Os cinemas são localizados em bairros de grande movimento da cidade e não nos complexos lojísticos e "multiplexos" da Barra. Exigir vagas para todos é loucura. Mas todos os dias eu fui de carro e com um pouquinho de esforço consegui parar direitinho. Acho sim que eles poderiam Ter feito um acordo com a prefeitura para excepcionalmente liberar algumas ruas que não é permitido o estacionamento, visto que foram apenas 2 semanas e o evento é de grande importância para a cidade.
-Os banheiros sim, esses realmente são muito pequenos e mal planejados... abre o olho grupo Estação.
-Outra coisa que me incomoda muito é o letreiro de "saída" das salas do Estação Ipanema. São tão grandes e brilhantes que atrapalham a tela. Tinha que ser menores e mais discretos, como é normalmente.
-Aprovado o Centro Cultural da Justiça Federal. Confortável e aconchegante. Só precisa de uma estrutura mais profissional na administração de problemas.
-O clima de Festival é que mais me encantou. As pessoas realmente envolvidas e empolgadas com o evento. Era olhar para o lado e ver alguém com o roteiro, fazendo sua agendinha, marcando os horários e dias, para aproveitar ao máximo os quase 300 filmes do Festival. O encontrar pessoas conhecidas e trocar informações sobre os filmes que já havia visto, mudando seu roteiro de uma hora para outra, acrescentando "aquele" novo filme sueco que você nunca ouviu falar mas que disseram que é muito maneiro. Esse tipo de coisa que mais me cativou. Estudantes, velhinhos, cinéfilos, donas de casa, intelectuais, atores, curiosos... essa mistura de vidas e cotidianos completamente diferentes, criando um clima de expectativa dentro da sala de cinema em torno da próxima sessão... foi realmente muito legal.
Eu quero filmes bons o ano todo, mas um festival de cinema como esse tbm é necessário... é um acontecimento único no ano para quem gosta de cinema e um banho de cultura na nossa cidade maravilhosa!
Vamos a alguns filmes que valem ser lembrados:
Antes da Tempestade- Dir: Reza Parsa - Suécia
Vencedor do Festival de Cinema de Brasília, o filme conta as histórias de Ali e Leo. O primeiro imigrante do Oriente Médio que vive na Suécia há quase 20 anos. O segundo é colega de sua filha mais nova e aquele menino que sempre apanha dos colegas de escola. De repente os dois vêem diante de reviravoltas em suas vidas e são obrigados a tomar decisões eu podem mudar suas vidas para sempre. Um filme extremamente humano e denso. Mostra a fragilidade do ser humano diante das surpresas que a "vida cruel" pode nos trazer. Maravilhoso.
Batalha Real - Dir: Kinji Fukasaku - Japão (com Takeshi Kitano)
Nunca imaginei que sentaria num cinema e veria um filme como esse. Dirigido pelo veterano Kinji Fukasaku (de Tora, Tora, Tora), ele conta a história de um Japão num futuro próximo onde os jovens se rebelam e não respeitam mais os adultos. Não querem mais ir à aula, fazem o que bem entedem, etc e tal. Daí o governo aprova uma lei que consiste em, de tempos em tempos, sortear uma turma de alunos de algum colégio no Japão para ir para uma ilha deserta com a tarefa de, em três dias, matar todos seus coleguinhas de classe. O sobrevivente, ou seja, aquele que matar todos os colegas volta prá casa. Se no final dos 3 dias sobrarem mais de um todos morrem. É inacreditável... Em linguagem que lembra muito os desenhos e quadrinhos japoneses, o filme transcende todas as barreiras da imaginação e inventividade. Em passagens chocantes e sangrentas que nos levam da gargalhada ao constrangimento, o diretor faz uma brilhante crítica a juventude ocidental, cada vez mais fútil, egoísta e individualista. SENSACIONAL!
Sombras da Cidade - Dir: Jean Khalil Chamoun - França/Líbano
Ele conta a trajetória de um garoto libanês dos seus 12 anos até a vida adulta, todo esse tempo vivido durante a guerra entre muçulmanos e cristãos que dividiu Beirute por mais de 15 anos. Além do filme ser lindo e de grande sensibilidade, me tocou de maneira especial por minha descendência libanesa. A identificação com a língua árabe, os costumes... tudo me cativou. Apesar de artisticamente o cinema libanês ainda ser inferior ao iraniano, o diretor consegue fazer um grande filme. Realmente bonito e emocionante.
Promessas de um novo mundo - Dir: Justine Shapiro, B.Z. Goldberg, Carlos Bolado - Estados Unidos / Palestina / Israel
Lindo documentário retratando a história de 7 crianças israelenses e palestinas, que apesar de viverem a menos de 20 minutos umas das outras, são de culturas completamente diferentes e estão separados pela intolerância religiosa. O filme mostra uma emocionante e positiva perspectiva sobre os conflitos na região, vistos dos olhos das crianças. Excelente.
A Espinha do Diabo - Dir: Guillermo Del Toro - Espanha
De estética impressionante, essa mistura de drama e suspense mostra bem a excelente fase que se encontra o cinema espanhol. Se passando durante a Guerra Civil Espanhola, o filme mostra a história de um garoto de 12 anos que é abandonado num orfanato mal assombrado. Apesar de pequenos deslizes no roteiro e continuidade, as atuações impecáveis e a iluminação e fotografia realmente sensacionais, fazem do filme quase que obrigatório.
O Sobrevivente - Dir: Daniel Minahan - EUA
Um dos mais criativos do Festival junto com Batalha Real. O filme é nada mais nada menos do que um programa de TV exatamente igual um "No Limite" ou "Survivor", só que onde seus participante tem como grande objetivo matar os demais para ficar com o prêmio. Abusando da violência gratuita, o diretor faz uma criativa paródia crítica ao grande sucessos desses "reality shows" na tv americana.
I Want To Blow Silicon Valley - Dir: Jason Ward - EUA
Uma espécie de "Um Dia de Fúria", só que psicológico e passado no interior dos EUA. Conta a história de Rob Logan, jovem que retorna a sua cidade natal depois de quase 10 anos, devido a morte do pai. Essa terra é o Silicon Valley, reduto dos hippies e Hell's Angels há tempos atrás, que se transformou na terra dos yuppies americanos devido a concentração de empresas de informática. Rob vai se emputecendo com as mudanças até resolver explodir tudo aquilo que mudou tanto a sua terra natal. Simples, criativo e divertido. Muito bacana!
As aventuras de Jay & Silent Bob - Dir: Kevin Smith - EUA
Quinto e último filme em que Kevin Smith usa os seus personagens Jay e Silent Bob (esse último interpretado pelo próprio Smith). Não sei se é por esse motivo, mas parece que nesse Kevin Smith "liga o foda-se" e faz um filme divertidíssimo. Bobeira do começo ao fim (o que não quer dizer que seja idiota e burra como as comédias adolescente americanas). Duas horas de muita gargalhada.
A Fuga - Dir: Eduardo Mignona - Argentina
Narra a trajetória de 7 presos que fogem da prisão em Buenos Aires, no começo do século XX. Contando a história individual de cada um dos presos, antes, durante e após a fuga, o diretor faz um drama simples, extremamente humano e singelo. Mais um bonito filme dessa nova e boa fase do cinema argentino.
Esses são os filmes que eu recomendo e chamo de imperdíveis. Alguns devem ser lançados no Brasil, outros não. O que eu sei é que estou esperando ansiosamente pelo próximo Festival de Cinema do Rio... Se você perdeu o desse ano, não esquenta... ano que vem tem mais!
quinta-feira, 18 de outubro de 2001
quarta-feira, 17 de outubro de 2001
De tanto me falarem em Power Yoga, resolvi acordar hoje às 6h da manhã e conferir uma aula dessa parada prá ver se era realmente tudo isso que nenguin comenta. Sinceramente achei fraco e incompleto. Há duas semans não faço o Swástya Yôga (ou Yôga Clássico), mas qause não dá prá comparar os dois. O Swástya é muuuuuito mais completo e trabalha muito mais tanto musculatura, flexibilidade e respiração. Prá mim o Power é mais uma jogada de marketing que deu certo...
Depois do polêmico feriado municipal do Dia de Zumbi (20 de novembro) a Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro aprovou ontem mais um projeto de lei que cria agora o feriado do Dia de São Jorge, em 23 de abril. A data vai criar mais um feriadão municipal, já que dia 21 de abril é Dia de Tiradentes e sem dúvida todo mundo vai enforcar esse dia 22 entre as duas datas...
Bom prá nóis... ê vidão!!!
Bom prá nóis... ê vidão!!!
terça-feira, 16 de outubro de 2001
De volta ao cotidiano depois de um feriado meio barra pesada.... Foi de muita tristeza pela morte repentina e inesperada de minha avó paterna, que infelizmente coincidiu com o casamento da minha prima Marcela... Foi difícil conciliar, mas a vida continua e é impossível não ficar feliz com esse momento tão bacana da minha tão querida prima, que é quase uma irmã mais velha prá mim. Triste coincidência...
terça-feira, 9 de outubro de 2001
Em meio a correria de cinema em cinema, na quinta-feria eu fiz a prova de seleção para estágio na CBN. Umas perguntas de conhecimento geral, outras de jornalismo e postura ética e profissional no fogo cruzado e outras bastante práticas. Não tem como saber qua o critério, mas eu fiz a minha parte... agora é torcer. O lance é que eu não vou desistir muito fácil pois meu sonho é trabalhar com rádio, é minha paixão. Um dia, tenho certeza, eu chego lá. Tomara que esse dia esteja bem próximo.
Tava aqui fazendo as contas e, incluindo as sessões da repescagem de hoje, gastei aproximadamente R$110,00 no Festival do Rio. Que sinistro, cara!!! Mas não me arrependo... valeu muito a pena! Não quero ainda fazer nenhum comentário sobre os filmes que vi. Prefiro esperar os 3 que vou ver hoje (Memento Mori, Promessas de um mundo novo e Mundo Cão) e assim fazer um resumão dos melhores (e piores, é claro).
Mas aí vai uma dica para você que não teve tempo ou não conseguiu ver alguns filmes: Hoje, amanhã e quinta-feira, vai rolar uma repescagem de alguns que foram mais procurados no Festival, no Estação Paissandu. Abaixo vão os que eu recomendo:
Terça, dia 9
14h: "Memento mori" ("Memento mori"), de Kim Tal Yong e Min Kyu Dong
16h: "Promessas de um novo mundo" ("Promises"), de Justine Shapiro, B. Z. Goldberg e Carlos Bolado
18h30m: "Mundo cão" ("Ghost world"), de Terry Zwigoff
21h: "Relações distantes" ("Loin"), de André Téchiné
Quarta, dia 10
14h: "Éden", de ("Eden"), de Amos Gitai
16h: "Batalha real" ("Battle royale"), de Kinji Fukasaku
18h30m: "Sexo por compaixão" ("Sexo por compasión"), de Laura Mañá
Quinta, dia 11
17h: "Scratch" ("Scratch), de Doug Pray
19h: "Um casamento à indiana" ("Monsoon wedding"), Mira Nair
21h30m: "Herói acidental" ("Musime si pormahat"), de Jan Hrebeik
Todas as sessões são no Estação Paissandu (Rua Senador Vergueiro 35, Flamengo), com ingressos a R$ 8. Aproveitem!!!
Mas aí vai uma dica para você que não teve tempo ou não conseguiu ver alguns filmes: Hoje, amanhã e quinta-feira, vai rolar uma repescagem de alguns que foram mais procurados no Festival, no Estação Paissandu. Abaixo vão os que eu recomendo:
Terça, dia 9
14h: "Memento mori" ("Memento mori"), de Kim Tal Yong e Min Kyu Dong
16h: "Promessas de um novo mundo" ("Promises"), de Justine Shapiro, B. Z. Goldberg e Carlos Bolado
18h30m: "Mundo cão" ("Ghost world"), de Terry Zwigoff
21h: "Relações distantes" ("Loin"), de André Téchiné
Quarta, dia 10
14h: "Éden", de ("Eden"), de Amos Gitai
16h: "Batalha real" ("Battle royale"), de Kinji Fukasaku
18h30m: "Sexo por compaixão" ("Sexo por compasión"), de Laura Mañá
Quinta, dia 11
17h: "Scratch" ("Scratch), de Doug Pray
19h: "Um casamento à indiana" ("Monsoon wedding"), Mira Nair
21h30m: "Herói acidental" ("Musime si pormahat"), de Jan Hrebeik
Todas as sessões são no Estação Paissandu (Rua Senador Vergueiro 35, Flamengo), com ingressos a R$ 8. Aproveitem!!!
segunda-feira, 8 de outubro de 2001
Cinco dias depois aqui estou eu de volta a escrever nesse blog. Sinceramente nem sei porque continuo escrevendo aqui, já que depois de tanto deiixar de escrever devo ter perdido meus únicos 3 ou 4 leitores.
Esta semana o culpado da minha ausência foi o Festival do Rio BR 2001.
Em dez dias vi 13 filmes, sendo que ainda vou ver pelo menos mais 3 até quarta feira.
Esta semana o culpado da minha ausência foi o Festival do Rio BR 2001.
Em dez dias vi 13 filmes, sendo que ainda vou ver pelo menos mais 3 até quarta feira.
quarta-feira, 3 de outubro de 2001
Festival de Cinema do Rio - Relatório da terça-feira
Meu dia começou no centro da cidade, no Centro Cultural da Justiça Federal onde vi o melhor filme do Festival até agora, "Sombras da Cidade". Ele conta a trajetória de um garoto libanês dos seus 12 anos até a vida adulta, todo esse tempo vivido durante a guerra entre muçulmanos e cristãos que dividiu Beirute por mais de 15 anos. Além do filme ser lindo e de grande sensibilidade, me toca de uma maneira especial pois pude entender melhor tudo aquilo que minha família passou nas últimas 3 décadas, lá no Líbano. A idendificação com a língüa árabe, os costumes... tudo me cativou. Obra de arte.
Saí e fui correndo para Botafogo ver "I want to blow Silicon Valley", no Espaço Unibanco. É a história de um cara que nasceu e foi criado lá, mas ficou os últimos 8 anos fora. Agora ele resolve voltar por causa da morte do pai e vê tudo diferente... No lugar do Hell's Angels um bando de playboy hi tech com kavazakis coloridas, laptops, celulares e pages por toda parte, gente chata que só fala de internet o dia todo, etc e tal. Aí essas coisas vão emputecendo ele até o bicho explodir e incorporar o "mim não gosta de cara-pálida! mim matar todos cara-pálida! mim não entender, mim destruir"... O mais maneiro do filme é que ele vai te deixando puto com a evolução, junto com o personagem principal, e no final das contas se dependesse de você, você mesmo explodiria aquela porra toda! O diretor queria cancelar a participação do filme no festival por causa dos atentados, mas a organização insistiu muito com ele para que fosse passado. Ele só concordou com a exibição se o título não fosse traduzido.... Sorte nossa!
Depois voltei correndo para o Centro para ver o documentário "Revolução Invisível", sobre os novos grupos de jovens racistas nos EUA. O filme começou empolgante e envolvente, mas, para nossa "sorte", as legendas eletrônicas deram pau... aí a sessão foi cancelada. Uma pena.
Minha decepção ficou por conta de "Cannibal, o musical", que não pude ver pois todos os ingressos se esgotaram logo cedo. Mas não há de ser nada... segunda-feira ele passa de novo e hoje têm muito mais!!!
Meu dia começou no centro da cidade, no Centro Cultural da Justiça Federal onde vi o melhor filme do Festival até agora, "Sombras da Cidade". Ele conta a trajetória de um garoto libanês dos seus 12 anos até a vida adulta, todo esse tempo vivido durante a guerra entre muçulmanos e cristãos que dividiu Beirute por mais de 15 anos. Além do filme ser lindo e de grande sensibilidade, me toca de uma maneira especial pois pude entender melhor tudo aquilo que minha família passou nas últimas 3 décadas, lá no Líbano. A idendificação com a língüa árabe, os costumes... tudo me cativou. Obra de arte.
Saí e fui correndo para Botafogo ver "I want to blow Silicon Valley", no Espaço Unibanco. É a história de um cara que nasceu e foi criado lá, mas ficou os últimos 8 anos fora. Agora ele resolve voltar por causa da morte do pai e vê tudo diferente... No lugar do Hell's Angels um bando de playboy hi tech com kavazakis coloridas, laptops, celulares e pages por toda parte, gente chata que só fala de internet o dia todo, etc e tal. Aí essas coisas vão emputecendo ele até o bicho explodir e incorporar o "mim não gosta de cara-pálida! mim matar todos cara-pálida! mim não entender, mim destruir"... O mais maneiro do filme é que ele vai te deixando puto com a evolução, junto com o personagem principal, e no final das contas se dependesse de você, você mesmo explodiria aquela porra toda! O diretor queria cancelar a participação do filme no festival por causa dos atentados, mas a organização insistiu muito com ele para que fosse passado. Ele só concordou com a exibição se o título não fosse traduzido.... Sorte nossa!
Depois voltei correndo para o Centro para ver o documentário "Revolução Invisível", sobre os novos grupos de jovens racistas nos EUA. O filme começou empolgante e envolvente, mas, para nossa "sorte", as legendas eletrônicas deram pau... aí a sessão foi cancelada. Uma pena.
Minha decepção ficou por conta de "Cannibal, o musical", que não pude ver pois todos os ingressos se esgotaram logo cedo. Mas não há de ser nada... segunda-feira ele passa de novo e hoje têm muito mais!!!
segunda-feira, 1 de outubro de 2001
Por falar em tempo, eu ainda tenho que arranjar em meio às provas e trabalhos, um tempo para assistir mais filmes do Festival de Cinema do Rio. Só vi dois até agora, o excelente "Os Outros" e o péssimo "Kippur". Amanhã têm uma porrada que eu quero ver. Aí vão eles:
TERÇA-FEIRA - DIA 2
- Sombras da Cidade - 14h30 - Centro Cultural da Justiça Federal
Mistura drama e imagens de arquivo para contar a gradual escalada do conflito religioso que dividiu Beirute entre cristãos e mulçumanos (durou de 1975 até 1990). Prêmio especial do Festival de Cannes Júnior de Tinimoun, Argélia.
- I WANT TO BLOW SILICON VALLEY - 17h - Espaço Unibanco 2
História de um cara que quer destruir o Silicon Valley.
- "Cannibal, o musical" - 22h30 - Estação Botafogo 3
Musical trash dirigido por Trey Parker, um dos criadores de South Park, que narra a saga de Alfred Packer, a única pessoa já condenada por crime de canibalismo nos Estados Unidos.
- Chopper - Meia-noite - Espaço Unibanco 2
História real do australiano Mark “Chopper” Read que sonhava desde pequeno em entrar para a história como uma lendária figura do crime.
Cannibal eu vou ver com certeza. Agora, quanto aos outros, se eu conseguir ver pelo menos um deles tá bom demais!
TERÇA-FEIRA - DIA 2
- Sombras da Cidade - 14h30 - Centro Cultural da Justiça Federal
Mistura drama e imagens de arquivo para contar a gradual escalada do conflito religioso que dividiu Beirute entre cristãos e mulçumanos (durou de 1975 até 1990). Prêmio especial do Festival de Cannes Júnior de Tinimoun, Argélia.
- I WANT TO BLOW SILICON VALLEY - 17h - Espaço Unibanco 2
História de um cara que quer destruir o Silicon Valley.
- "Cannibal, o musical" - 22h30 - Estação Botafogo 3
Musical trash dirigido por Trey Parker, um dos criadores de South Park, que narra a saga de Alfred Packer, a única pessoa já condenada por crime de canibalismo nos Estados Unidos.
- Chopper - Meia-noite - Espaço Unibanco 2
História real do australiano Mark “Chopper” Read que sonhava desde pequeno em entrar para a história como uma lendária figura do crime.
Cannibal eu vou ver com certeza. Agora, quanto aos outros, se eu conseguir ver pelo menos um deles tá bom demais!