domingo, 30 de maio de 2004

Som: Clay Aiken - "Invisible"

sábado, 29 de maio de 2004

E não é que Roland Garros faz mesmo um bem danado ao manézinho?!

sexta-feira, 28 de maio de 2004

Uma lição à indiana!

Semana passada, mais uma zebra eleitoral surpreende o mundo. Os eleitores da Índia, maior democracia do mundo, mostraram estar cansados de chauvinismo religioso, e elegeram uma cidadã naturalizada e de uma religião minoritária.

O nacionalista Partido do Congresso obteve uma clara vitória sobre o fundamentalista Bharatya Janata (Partido Popular Indiano), que estava há oito anos no governo.

A bofetada no fanatismo conservador é completada pelo fato de a líder do Partido do Congresso ser a primeira não hindu a ser eleita chefe de governo da Índia. Sonia Gandhi, apesar de herdeira da dinastia política fundada por Jawaharlal Nehru e continuada por sua filha Indira Gandhi e seu neto Rajiv Gandhi (do qual Sonia é viúva), é uma católica nascida em 1946 perto de Turim, na Itália, indiana por opção desde 1968.

Sai um governo que acirrou o chauvinismo, o ufanismo, a xenofobia, o fundamentalismo hinduísta e os preconceitos contra as minorias religiosas para melhor fazer esquecer que a distribuição dos frutos materiais de uma década de crescimento continuado estava a ser indefinidamente adiada e as diferenças de classe estavam se acentuando. Os despossuídos mostraram estar mais interessados em educação e saúde do que em ter armas nucleares ou em humilhar seus vizinhos muçulmanos ou de casta inferior.

Em uma era de fanatismos ascendentes, do Texas à Malásia, o país de Gandhi dá uma prova inesperada de que a tolerância e o pluralismo também podem ser populares e reabre o caminho para o relaxamento das tensões com o Paquistão e o mundo muçulmano.
Calvário alvinegro!

O Botafogo completa nesta sexta-feira dois meses sem vencer jogos oficiais. A última vitória foi sobre o Madureira, por 4 a 2, na última rodada da Taça Rio, pelo Campeonato Estadual.

quarta-feira, 26 de maio de 2004

Adam Yauch, Mike Diamond e Adam Horowitz estão de volta!!!

Som: Beastie Boys - "Ch-Check It Out"

Check-ch-check-check-check-ch-check it out
What-wha-what-what-what's it all about
Work-wa-work-work-work-wa-work it out
Let's turn this motherfuckin' party out

terça-feira, 25 de maio de 2004

Reflexões dA NATA!

"A oração é a força do homem e a fraqueza de Deus!"

(Santo Agostinho)
Coisas que eu amo e quero fazer antes de deixar o Brasil

*Escalar o Pão de Açucar;
*Ver um jogo do Fogão;
*Ver um pôr do sol no Arpoador;
*Comer um sanduba de Filé com queijo e abacaxi do Cervantes;
*Passar um findi com a galera em BH;
*Me apaixonar perdidamente;
*Tomar uma água de côco na pedra do Leme em noite estrelada;
*Escalar os Dois Irmãos;
*Jogar um frescobol assassino na praia do Leblon;
*Fazer meu último jogo pelo Flu Gorilas;
*Tomar um porre de cerveja com steinhaeger no Plebeu;
*Fazer um churrasquinho de gato no meu apê lá no Rio;
*Tomar um chopp com bolinho de bacalhau, depois da praia, no Clipper;
*Assistir a duas sessões seguidas de cinema no Cinemark ou UCI;
*Ver um bom filme de arte no Estação;
*Encher a cara de Skol no Baixo Gávea;
*Ser cobaia das excelentes experiências culinárias do Pedro;
*Jogar um futiba com a galera do Santo Inácio no CT do Moll;
*Encher a cara de chopp e a pança de comida no Outback;
*Dizer aos meus amigos e família o quanto eu os amo mais do que tudo nessa vida!

segunda-feira, 24 de maio de 2004

Pelé, o gênio abençoado; Maradona, o amaldiçoado

Há um talento que o argentino possui num grau quase único: o de dar errado

"Mirai este retrato e mais este outro..." Hamlet, William Shakespeare. Faz mal ler. Cada linha sobre Diego Maradona traz um pequeno toque de desespero, uma pequena sugestão do desespero que mantém Maradona no abraço de um estrangulador. Não é só o contraste entre os dons gloriosos e a vida desastrosa que perturba tanto. É a sensação de inevitabilidade.

Maradona foi confinado numa camisa de força depois de um "ataque de fúria incontrolável". Amarrado à cama, gritava: "Não quero estar aqui." Onde? No hospital psiquiátrico em Buenos Aires? No planeta Terra? É sempre perturbador ver fotos de grandes atletas decadentes. Já é bem ruim vê-los envelhecer. Se dependesse de nós, ficariam jovens para sempre, conservados no âmbar da memória. É impudente e desnecessário para eles envelhecer e decair - quase como se fossem apenas criaturas humanas.

As atuais fotos de Maradona são quase insuportáveis. Não é a feiúra, mas a autodestruição por trás delas que é tão profundamente desconfortável. Parece que a cocaína e o desespero o estão matando ante nossos olhos. Jornais já publicaram tributos e quase obituários (uma perna esquerda divina, um garoto alquebrado e estufado, etc., etc.).

A decadência de toda figura pública traz um arrepio de culpa. Fomos nós, na platéia, que tornamos possíveis a fama, a grandeza, as façanhas; precisamos também arcar com a responsabilidade pelo declínio e pela queda. Adoramos fabricar heróis: estrelas, santos, modelos, pessoas perfeitas. O processo satisfaz uma necessidade profunda da humanidade, mas condena os heróis a viver fora do ordinário. Será o desespero de Maradona a conseqüência inevitável da fama? Parece que sim - para Maradona. Mas toda pergunta sobre Maradona traz outra pergunta sobre outro futebolista - de fato, seu gêmeo astral, oposto polar, irmão de sangue e antítese. Diego Armando Maradona, irmanado pelo destino a Edson Arantes do Nascimento. Conhecido como Pelé.

Em 2000, a Fifa teve de escolher o futebolista do século e, numa manobra memorável, a honra foi dividida entre Maradona e Pelé. Os dois não conseguem escapar um do outro: similaridades e diferenças os uniram pela eternidade.

Nasceram em famílias pobres. Maradona, o quinto de oito filhos de um operário; Pelé, às vezes, trabalhando como engraxate. Mostraram enorme talento assustadoramente jovens, treinaram para cumprir a promessa num grau fantasmagórico. Levavam a bola ao limite das leis da física e da biomecânica. Michel Platini, o grande jogador francês, disse de Maradona:

"As coisas que eu fazia com a bola, ele fazia com uma laranja."

Ambos sabiam marcar gols. Ambos possuíam equilíbrio extraordinário, velocidade e força para driblar e se afastar de um rival. Veneno e malícia em batalhas físicas. A qualidade quase mística do futebol chamada visão, o momento do passe, a corrida, o chute. Sabiam criar beleza.

Mas o maior talento de cada um era o de catalisador. Não apenas gênios, tornavam genial o time em que jogavam. Eram capazes de imprimir sua personalidade, ambição e visão à equipe toda. Para Pelé, o talento atingiu o ápice na Copa do Mundo de 1970. Para Maradona, também no México, numa Copa 16 anos depois. Como resultado, conquistaram a gratidão imortal da nação e a admiração do mundo, assustadoramente parecida a um culto.

Uma diferença entre eles é que Maradona nunca teve apelido. Um apelido pode ser algo poderoso. "Considero 'Pelé' uma dádiva de Deus", disse certa vez seu proprietário. "Edson é uma pessoa normal, que vai morrer um dia, e as pessoas se esquecem disso." Mas há um talento do qual Pelé carece totalmente e Maradona possui num grau quase único: o de dar errado. O de Pelé era o oposto.

Ambos tinham graça em campo. Um tinha uma graça que o acompanhou pela vida, mesmo em situações difíceis e traiçoeiras. O outro caminhou pela vida real com uma espetacular falta de graça, que traiu a incapacidade de entrar em acordo com a Terra, as criaturas humanas, a vida, o talento e a natureza.

Pelé jogou em quatro Copas do Mundo. Venceu três, mas jogou pouco na vitória de 1962 por causa de uma contusão. Maradona também jogou em quatro. Venceu uma e em outra foi à final. Em 82, foi expulso no último jogo da Argentina; em 94, foi mandado para casa depois de um antidoping positivo para uma mistura de drogas e suspenso por 15 meses.

Maradona transformou o Napoli - de novo, atuando como um conversor catalítico - e conquistou dois campeonatos e uma Copa da Uefa com o clube italiano. Mas deixou a Itália em 91, depois de antidoping positivo para cocaína e de sofrer seu primeiro banimento de 15 meses.

Outros itens incomuns em seu currículo incluem disparar contra jornalistas com uma espingarda de pressão e insultar o papa na televisão.

Maradona sempre teve uma afinidade com o desabonador. Marcou, talvez, os dois gols mais famosos da história da Copa do Mundo, ambos contra a Inglaterra, em 86. Sim, aquele, o "mão de Deus", que se seguiu ao slalom através da defesa inglesa. Este é sempre descrito como slalom, a palavra ideal para dar a impressão de uma qualidade escorregadia, de velocidade impetuosa e de precisão, os candidatos a defensores caídos desamparados nos rastros do destróier ladeira abaixo.

Brian Glanville, em seu definitivo A História da Copa do Mundo, cita um jornalista italiano: "A Inglaterra ainda estava em estado de choque, como um homem que acabara de ter a carteira roubada." Até o maior triunfo de Maradona tem algo de desabonador. Ele marcou dois gols na semifinal contra a Bélgica e, embora tenha tido uma final discreta contra a Alemanha Ocidental, fez o gol da vitória. Com Maradona, não se pode esquecer nunca o talento para o sublime, assim como não se pode esquecer nunca o dom de causar confusão.

Imagens, então, de um grande jogador no fim - ou perto do fim - da carreira na Copa do Mundo. Pelé, trocando a camisa com Bobby Moore, o capitão da Inglaterra - heróis do futebol, o respeito mútuo de dois homens seminus brilhantes e íntegros. E Maradona, numa corrida enlouquecida pelas drogas diante das câmeras em 1994. A vergonha assombraria Maradona mesmo depois de seus dias de jogador.

Pelé levaria uma vida de santificada respeitabilidade. Conseguiu até sobreviver a um escândalo financeiro e ao suposto roubo de quase meio milhão de libras esterlinas pertencentes à Unicef (processou seu sócio e fechou a companhia).

Há algo de infantil nos dois homens. Em Pelé, uma espécie de inocência gloriosa; em Maradona, uma recusa de assumir responsabilidade pelos próprios atos. Pelé se comporta como um homem especialmente abençoado; Maradona, como um homem que acredita ser singularmente perseguido.

Um sempre foi capaz de viver com dignidade; para o outro, a dignidade sempre foi algo estranho. Um se regalou com seus dons e a adulação que trouxeram; para o outro, o talento levou à autodestruição e ao desespero. Um é sinônimo de integridade, charme e prazer simples de viver; o outro, de complexo desgosto.

Por que tem de ser assim? É tentador alegar que os tempos mudaram. Vinte anos separam o nascimento dos dois. O esporte não foi um grande negócio para Pelé antes de ele se aposentar. Maradona sempre esteve cercado de pessoas desesperadas para chegar ao pote de mel. Mas Pelé tem ganhado dinheiro desde então - MasterCard, Coca-Cola, Nokia e, indiretamente (façam suas próprias piadinhas com embaixadas), Viagra - sem perder o amor e a boa-vida.

Maradona teria sido feliz se tivesse nascido em 1940? E Pelé? Infeliz se nascido em 1960? Duvido. Com Maradona, são as drogas que chamam a atenção, mas alguém não deixa de aceitar o mundo porque usa drogas. O contrário é que acontece.

Por que o gênio e a fama dariam a um homem uma vida de alegria e a outro uma vida de desespero? Dois homens, similares na habilidade e no amor que receberam ao longo de suas vidas. Um, abençoado; outro, amaldiçoado.

(Simon Barnes, colunista do The Times)

domingo, 23 de maio de 2004

Mais um empate e o Botafogo não consegue nem por milagre sua primeira vitória no campeonato!

O Botafogo é grande e não pode se deixar abalar por um começo de temporada ruim, mas mesmo ela sendo longuíssima, do jeito que a caravana tá andando, sem medidas extremas da diretoria em relação a este elenco, temo mesmo pelo rebaixamento.

Quem acompanhou aquele time do ano passado desde o começo (sim, eu fui em 90% dos jogos da temporada 2003) sabe que o trabalho foi perfeito para as condições ridículas que as últimas diretorias criminosas deixaram o clube. Mas ainda não consegui entender o que está se passando pela cabeça do Bebeto este ano!

É louvável o trabalho que ele vem fazendo pela parte estutural do clube, trazendo o time de volta à General Severiano, reformando Caio Martins e conseguindo finalmente realizar o sonho da construção do estádio do Fogão, na Zona Portuária... Mas do que adianta um estádio lindo e novo em folha para um time na segunda divisão??? Não sei se a torcida vai ter forças de aguentar mais um rebaixamento... A impressão que se tem é que, após a volta para a primeira divisão, a diretoria relaxou e se preocupou excessivamente com a administração do CLUBE e esqueceu que o que faz o clube é o seu TIME... que é o time que desperta a PAIXÃO do torcedor.

Achei excelente a contração de Mauro Galvão, mas o problema do Botafogo é dentro de campo... Ou contratamos reforços de peso (ou melhor, de habilidade, pq de pesado já basta o Almir com seu barrigão), ou É FATO que iremos para a segunda divisão!!!

sexta-feira, 21 de maio de 2004

Som: Planet Funk - "Inside all the people"

Inside all the people a check black spark
Rippeling like magma in their hearts
Under all the highlights n´ gyroskopes
Physical impulsing as the shape of their bones
Feeling kinda lonely and fuck the anchor
Feeling kinda lonely underneath the spark
I was... feeling kinda lonely

Boys are seeking girls are retaiting
Make my will I`ve melt into the floor
Boys are seeking girls are retaiting
Make my will I`ve melt into the floor
FESTA DE SANTA RITA 2004

Nada melhor do que festinha de interior, no inverno, um frio desgraçado, vinho quente e quentão bombante e gente de todos os cantos com um mesmo objetivo: GANDAIA!!!

Esse ano têm Paralamas e festa do DA INATEL com Camilo Rocha e NUDE nas pickups... A pequena Santa Rita do Sapucaí vai ficar norótika com a galera frenétika que vai invadir de mulambo!

Siguuuuuuuuuuura pião!!!!

quarta-feira, 19 de maio de 2004

Boa idéia do O Globo a de mandar Jaime Biaggio para cobrir o Festival de Cannes.

Você pode ou não gostar dele e de suas críticas... digamos... "populares", mas tê-lo na Croisette parece que aproxima mais Cannes do público em geral, que as vezes se sente meio deslocado em meio à tantos filmes mais cabeças.

Vale conferir o dia a dia do crítico em seus posts no Blog do Bonequinho... O sujeito parece uma criança que vai no zoológico pela primeira vez... Bem divertido!
Som: Juanes - "Desde que despierto"

Quiero hacerlo eterno
Para así tenerte todo el tiempo
En cada momento
Desde que despierto hasta que duermo
Não deu na Folha... Não saiu no O Globo... Não repercutiu na Veja...

Por que não????!!!! Bem... aí você que tire suas próprias conclusões!

Só sei que a matéria sensacional de Bob Fernandes rendeu a ele a entrevista da Caros Amigos deste mês, que traz mais revelações do repórter que encarou a CIA e denunciou o envio de dinheiro do governo americano para financiar a nossa Polícia Federal.

Vai ver é porque a Carta Capital e a Caros Amigos são os dois únicos veículos de comunicação isentos e confiáveis do nosso país.

IMPERDÍVEL!
O governo erra o alvo

Texto de Mino Carta, como sempre, brilhante!

terça-feira, 18 de maio de 2004

Acordando para a realidade...

O Comitê Olímpico Internacional acaba de anunciar a eliminação do Rio de Janeiro como cidade candidata para os jogos olímpicos de 2012.

Foram eliminadas tbm Havana, Leipzig e Moscou. As cinco finalistas são Nova York, Madri, Paris, Londres e Moscou.

Acredite em mim... hoje mesmo começam as trocas de acusações e todo esse blá blá blá político que a gnete tá acostumado a ouvir, o que vai fazer da festa da tocha olímpica nas ruas da cidade, mês que vêm, uma das paradas mais constrangedoras dos últimos tempos.

O melhor mesmo é esquecer as olimpíadas e se contentar com o Pan, pq tá bom até demais... Se há algum culpado, ele vêm governando o Rio há mais de 20 anos...

segunda-feira, 17 de maio de 2004

Som: Planet Funk - "Where is the Max"

domingo, 16 de maio de 2004

sexta-feira, 14 de maio de 2004

Eu sou míope
Grölsch... Erdinger... Guinness... Delirium Tremens... Kemelstraat... Stella Artois... Quilmes... Skol...

É como eu sempre digo... Pouco importa a ocasião:

NÃO HÁ NADA COMO UMA BOA LOIRA GELADA!

E as pessoas finalmente estão se dando conta disso.

quinta-feira, 13 de maio de 2004

Minha partida já está marcada... Dia 26 de junho - 11h - Aeroporto Internacional Tom Jobim.

Meus 43 últimos dias de Brasil!
Som: In Flames - "Trigger"
If I ever hurt you, you revenge will be so sweet
Because I'm scum, and I'm your son
I come undone...

quarta-feira, 12 de maio de 2004

Ontem todos brasileiros amantes do esporte tiveram um motivo a mais para sorrir.

Depois de quatro anos de traumas, Neco Padaratz conseguiu encarar seu maior pesadelo e voltou a dropar uma onda nos corais de Teahupoo, no Taiti.

Confira abaixo o próprio Neco contando o episódio que quase encerrou a carreira de uma das maiores promessas da história do surfe brasileiro:

"Acordei pedindo a Deus para a minha bateria não ser a primeira, para que pudesse ter noção de como estava o mar. Era meu primeiro ano, não sabia ler a onda. Queria ter tido mais tempo para analisar o mar. Aí entrei na água, cumprimentei meus companheiros de bateria e peguei uma onda menor, e no fim não abriu tubo. Fui fazer uma manobra onde ninguém faz e, quando voltei, as quilhas estavam em cima da pedra. Lá o mar fica no mesmo nível da terra, e a onda quebra pra baixo, formando um buraco. Eu caí nesse buraco. Tomei a primeira onda, a segunda fez minhas pernas e o leash ficarem presos numa caverna. Quando veio a terceira onda, o nível da água subiu e tomei um caldo. Não me levantei, veio a quarta onda, veio a quinta. Mas meu pé trancado pela cordinha não me deixava subir de jeito nenhum. Um jet ski parou do meu lado, o cara pedia para eu tirar o leash da pedra, mas eu não conseguia. Ele não podia fazer nada porque sabia que, se tocasse na minha mão, eu ia trazer ele junto. Foi um misto de desespero, força e medo que me fez levantar mais uma vez. Já estava espumando, branco, saindo sangue pelo nariz, todo cortado. O cara do jet ski falou: “Pela última vez, bota a mão no pé e solta a cordinha!”. A sorte foi que meu dedo pegou bem no lugar e o pé saiu. Não tem outra palavra para explicar o que senti quando fui resgatado: medo."

sábado, 8 de maio de 2004

A equipe olímpica de judô está completa!

No Projeto Futuro do Ibirapuera, em São Paulo, Leandro Guilheiro venceu ontem Luís Camilo, o Chicão, no segundo confronto da seletiva na categoria leve (até 73 kg) e fechou o grupo que é, provavelmente, o melhor que o Brasil já levou à uma olimpíada.

O Brasil vai estar representado em todas as sete categorias do masculino, com Alexandre Lee (ligeiro), Henrique Guimarães (meio-leve), Leandro Guilheiro (leve), Flávio Canto (meio-médio), Carlos Honorato (médio), Mário Sabino (meio-pesado) e Daniel Hernandes (pesado).

Já no feminino, quatro atletas se classificaram. A ligeiro Daniela Polzin, a leve Danielle Zangrando, a meio-médio Vânia Ishii e a meio-pesado Edinanci Silva, sendo que a meio-leve Fabiane Hukuda espera decisão da Federação de Judô do Canadá, que não deve mandar sua atleta por não ter atigido o índice técnico exigido pela entidade. Caso se confirme a desistência da canadense, Fabiane será a quinta representante do Brasil.

Eu aposto em ao menos 3 medalhas, com Honorato, Flávio Canto e Edinanci, sendo que Henrique Guimarães e o moleque Leandro Guilheiro (campeão mudial junior, de apenas 20 anos) também prometem boas atuações... é esperar pra ver!!!

quinta-feira, 6 de maio de 2004

Japonês é japonês... o povo mais maneiro do universo!!!

Olha só o vídeo publicitário de convocação para recrutamento da Marinha japonesa.

Só faltou a porpurina, o banho de papel picado e elfos sem camisa pra fazer dele um vídeo promocional de um cruzeiro gay.
"Transgressão Alimentícia"

Os médicos disseram que o que levou Maradona à ser hopitalizado foi uma "transgressão alimentícia"...

Agora sim tá explicado... foi excesso de farinha!
Eu acho que já perguntei, mas você conhece o De Bico, o blog do Show de Bola?
Som: Robbie Williams - "No regrets"

Tell me a story where we all change
And we’d live our lives together
And not enstranged

I didn’t lose my mind, it was mine to give away
Couldn’t stay to watch me cry
You didn’t have the time
So I softly slip away...

No regrets, they don’t work
No regrets now, they only hurt

Sing me a lovesong (sing me a lovesong)
Drop me a line (drop me a line)
Suppose it’s just a point of view
But they tell me I’m doing fine

I know from the outside
We looked good for eachother (some people said)
Felt things we’re going wrong
When you didn’t like my mother (it was all in my head)

I don’t want to hate but that’s all you’ve left me with
A bitter aftertaste and a fantasy
Of how we all could live...

No regrets, they don’t work
No regrets now, they only hurt
( we’ve been told you stay up late)
I know they’re still talking
( you’re far too short to carry weight)
The demons in your head
( return the video’s they’re late)
If I could just stop hating you
I feel sorry for us instead

Remember the photographs... insane!!!
The one where we all laughed... so lame!!!
We were having the time of our lives
Well FUCK YOU!!! It was a real blast

No regrets, they don't work
No regrets now, they only hurt
Write me a love song
Drop me a line
Suppose it's just a point of view
But they tell me I'm doing fine

Everything I wanted to be, everytime I walked away
Everytime you told me to leave, I just wanted to stay
Everytime you looked at me, everytime you smiled
I felt so vacant and you treat me like a child
I love the way we used to love, the way we used to smile
Often I sit down and think of you for a while
And then it passes me by and think of someone else instead
I guess the love that we once had is officialy... DEAD.

segunda-feira, 3 de maio de 2004

A partir de julho (e durante 2 anos) A NATA! vai estar sendo escrita do outro lado do Atlântico...

sábado, 1 de maio de 2004

KILL BILL É (DE LONGE) O MELHOR FILME DOS ÚLTIMOS ANOS!!!
A ESPN convocou 8 "especialistas" para fazer um levantamento bem interessante:

Qual é o esporte que leva o ser humano ao seu extremo máximo? Em qual esporte o atleta deve ser o mais completo?

E os critérios foram relativamente simples. A banca levou em conta 10 fatores diferentes que são exigidos do atleta durante a prática daquele esporte e a resposta para a pergunta acima vem da soma das notas de cada categoria, ranqueadas de 0 a 10.

Abaixo você conhece os campeões de cada categoria:

Preparo físico

Cliclismo (provas de longa distância): 9.63
Atletismo (provas de longa distância): 9.63
Natação (provas de longa distância): 9.25
Esqui (cross country): 9.00
Boxe: 8.63

Força

Levantamento de peso: 9.25
Futebol americano: 8.63
Luta Olímpica: 8.38
Boxe: 8.13
Atletismo (arremesso de peso e martelo): 7.88

Explosão muscular

Levantamento de peso: 9.75
Atletismo (arremesso de peso e martelo): 9.13
Boxe: 8.63
Futebol americano: 8.13
Hóquei no gelo: 7.88

Velocidade

Atletismo (curta distância): 9.88
Patinação de velocidade: 8.88
Natação (curta ditância): 7.88
Hóquei no gelo: 7.88
Atletismo (média distância): 7.75

Agilidade

Futebol: 8.25
Basquete: 8.13
Tênis: 7.75
Hóquei no gelo: 7.63
Badminton: 7.38

Flexibilidade

Ginástica Olímpica: 10
Saltos ornamentais: 8.50
Patinação artística: 8.25
Luta olímpica: 7.50
Artes marciais: 7.00

Coragem

Automobilismo: 9.88 4.38 8.00 7.50 47.875 32
Rodeio: 9.50
Paraquedismo: 9.00
Boxe: 8.88
Esqui alpino: 8.38

Resistência física

Boxe: 8.50
Futebol americano: 8.50
Hóquei no gelo: 8.25
Rugbi: 7.88
Basquete: 7.75

Reflexos

Beisebol/Softbol: 9.25
Tênis de mesa: 8.88
Tênis: 8.38
Squash: 8.38
Automobilismo: 8.00

Velocidade de raciocínio

Ice Hockey 7.50
Futebol: 7.50
Automobilismo: 7.50
Basquete: 7.38
Futebol americano: 7.13

O grande campeão é praticamente indiscutível... confira os 10 esportes que mais exigem esforços físicos e mentais do corpo humano:

Boxe: 72.375
Hóquei no gelo: 71.750
Futebol americano: 68.375
Basquete: 67.875
Luta olímpica: 63.500
Artes marciais: 63.375
Tênis: 62.750
Ginástica olímpica: 62.500
Baseball/Softball: 62.250
Futebol: 61.500

Confira todos os resultados na Page 2 da ESPN.