Alguém, por favor, pode me dizer quem é Júlio Batista??? Puta merda, tá difícil de aguentar essa "seleção" do Leão, cara... Quem é Léo? Leomar de capitão!? Ah não... tomar sufoco do Japão desfalcado, não dá! Faço minhas as palavras abaixo, de Fernando Calazans, em sua coluna n'O Globo de hoje.
Má comparação
É uma experiência desagradável para o torcedor brasileiro, hoje, ver a sua seleção jogar 90 minutos com o Canadá, na Copa das Confederações, sem fazer um golzinho sequer, e no dia seguinte ver a seleção argentina despachar a Colômbia, nas eliminatórias, com três gols logo no primeiro tempo. Pois foi o que eu vi neste último fim de semana. A diferença entre as duas equipes é enorme.
Para começar, a seleção argentina é uma equipe, coisa que a seleção brasileira não é. A seleção argentina tem uma consistência, tem um padrão de jogo, tem um time titular e tem um time reserva que é quase tão bom quanto o outro, pois pode contar com jogadores como Riquelme e Aimar. E ainda tem Batistuta e Ortega, que não jogaram ontem (...)
Na seleção brasileira, não só temos Leomar no meio de campo, como temos Leomar até de capitão dessa seleção — o que já dá uma idéia do nível da equipe. Leomar, vocês conhecem (e, aliás, só conhecem por isso), é aquele jogador que Leão classificou como jogador nota 7. Só joga na seleção brasileira porque é homem de confiança do técnico.
E assim mesmo porque Leão é um técnico de mentalidade nota 7 também, ou seja, mediano, comum, trivial. Um técnico do nível de Leomar. Por isso, essa seleção que disputa a Copa das Confederações com a camisa da seleção brasileira tanto pode ganhar de Camarões quanto empatar com o Canadá, e perder ou ganhar o jogo de hoje com o Japão que muitos de vocês, caros leitores, já devem saber o resultado quando estiverem lendo essas linhas.
Mas ganhando, perdendo ou empatando, não é uma equipe de futebol, não é uma seleção.
Desafortunadamente, já na metade do returno das eliminatórias da Copa do Mundo, o Brasil ainda não tem uma equipe, muito menos uma seleção.
AMÉM!
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