O Free Jazz vai fazer muita falta no cenário socio-cultural do Rio de Janeiro... desde que foi para o MAM, ele era muito mais do que um festival de música. Era um evento social que praticamente parava toda a vida noturna da cidade, concentrando praticamente todas as tribos nos arredores dos palcos. De patricinhas a alternativos, passando por corôas e clubbers... todos estavam lá, por um motivo ou outro, mas provando que a melhor maneira de se unir pessoas é com diversidade musical. Mestres do jazz tocavam simultâneamente com feras da música eletrônica e astros da música pop... É impossível gostar de música e não ser amarradão no Free Jazz. Prá viciados como eu, era quase como um ritual todo segundo semestre.
Na memória ficam Stevie Wonder, Kraftwerk, Orishas, Manu Chao, Ben Harper, Jamiroquai, Eagle Eye Cherry... Um festival que me deu a chance de ver caras como estes, definitivamente não pode acabar...
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