domingo, 18 de março de 2001

Piadinha prá descontrair...

Coitado do Mário...
No confessionário:
- Padre, o senhor soube que o Mário morreu?
- Que triste, filho, o que foi que aconteceu com ele?
- Ele ia para minha casa e estava a toda velocidade. O Mário sempre foi de correr muito. Quando ele ia chegando e tentou parar, os freios falharam, e o carro chocou-se do jeito que vinha na mureta lá em frente.
O Mário foi lançado pelo teto solar, voou uns 10 metros e acabou se arrebentando contra a janela do meu uarto, no segundo andar.
- Ave Santíssima, que modo horrível de morrer!
- Não, não, padre! Ele sobreviveu a isso. Ele acabou no chão do meu quarto, todo arrebentado, sangrando e coberto de vidro. Foi então que ele tentou se levantar e pegou na maçaneta do meu guarda-roupa. É
um guarda-roupa antigo, todo em jacarandá, pesadíssimo. Quando ele estava se erguendo, o guarda-roupa, que estava com um pé defeituoso, desabou em cima dele amassando tudo quanto foi osso do corpo dele.
- Pobre Mário! Que morte terrível!
- Não, padre, isso machucou muito mas não o matou. Com muito esforço, ele conseguiu sair de baixo do guarda-roupa e engatinhou até a sacada que fica no topo da escada do hall. Ali ele tentou se levantar, apoiado no corrimão, mas o peso dele quebrou o corrimão e ele desabou até o chão do hall lá embaixo. Dois paus do corrimão quebrado ainda caíram sobre ele e o transfixaram.
- Mas que horror morrer assim!
- Mas não foi isso que o matou. Ele conseguiu arrancar os dois paus do corpo, engatinhou até a cozinha e tentou se levantar apoiado no fogão. Sem querer pegou no cabo de uma panela que estava fervendo água e derramou tudo por cima dele, queimando toda a pele.
- Que morte sofrida, Mãe do Céu!
- Não, não, ele conseguiu sobreviver a isso. Mas lá estava ele caído no chão, numa poça de água fervente, quando viu o telefone na parede. Deve ter pensado em pedir ajuda. Apoiou-se na parede tentou alcançá-lo. Mas, em vez do telefone ele meteu a mão na caixa de fusíveis e zap! 10.000 volts passaram por ele.
- Ave Maria! Que fim terrível!
- Não, padre, isso ainda não o matou. Ele...
- Espere aí, meu filho! Afinal, como foi que ele morreu?
- Padre... eu dei um tiro nele!!! Por isso estou aqui...
- Mas meu filho, você ficou maluco? Por que você atirou no pobre coitado do Mário?
- Pô, padre, o cara estava destruindo a minha casa!

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